21/08/2014
No plenário Wilson Matos defende ensino integral como garantia de educação de qualidade
Assessoria de Imprensa do Gabinete
Wilson Matos: "Vejo na educação o único instrumento capaz de transformar uma nação" |
Notícia(s) Relacionada(s) |
O senador e reitor da Unicesumar Wilson Matos (PSDB/PR) fez, nesta quarta-feira (20), o primeiro discurso em plenário depois que reassumiu o mandato, no início do mês. "É com muita satisfação que reassumi uma cadeira nessa Casa, substituindo o senador Alvaro Dias, homem de ilibada vida pública exercida com muito sucesso desde a sua juventude. Quero saudar o povo paranaense pela satisfação de representá-los nesta Casa de leis e também o governador Beto Richa que tem feito uma excelente gestão do Estado cujo crescimento econômico dos últimos anos tem sido o dobro da média do crescimento econômico brasileiro", disse.
Segundo Wilson Matos, a maior motivação de estar no Senado é a educação brasileira, na qual atua por mais de quarenta anos como professor das mais diversas áreas do ensino e gestor do ensino superior. "Vejo na educação o único instrumento capaz de transformar uma nação. Pois através de uma educação de qualidade é possível resgatar a dignidade de milhões de brasileiros que ainda vivem a margem da vida digna, muitos ainda dependentes de ajuda pública para prover suas necessidades básicas. A escola de qualidade é o único e eficiente instrumento de inclusão e de desenvolvimento social e econômico de uma nação. A verdadeira democracia é aquela que oferece igualdade de oportunidade de acesso a todos a uma escola de qualidade", destacou.
No pronunciamento, o senador Wilson Matos destacou avanços na educação nas últimas décadas, como o proporcionado pela Lei 9.394 de dezembro de 1996; a oferta ampla do financiamento ao estudante do ensino superior – FIES, bem como a implantação do Prouni e do Pronatec: "Mas ainda temos grandes desafios a vencer. Um deles será, sem dúvida nenhuma, a transformação do ensino básico em escolas permanentes de tempo integral. Não conheço nenhum país do mundo que tenha alcançado a sua plena autodeterminação econômica e social e conseguido se inserir no chamado mundo desenvolvido com capacidade de criar e inovar e fazer ciências e tecnologias relevantes com escolas básicas em regime de tempo parcial".
Para garantir uma educação de qualidade, sem desperdício de tempo e potencial, o senador Wilson Matos defende o ensino integral. Aos senadores, anunciou que irá apresentar Projeto de Lei para garantir a implantação gradativa da escola integral a partir de 2017. "A escola básica pública brasileira tem em média 4 horas de aula por dia, mas só a merenda consome aproximadamente 30 minutos desse tempo. Temos também um desperdício de 32% do tempo restante com indisciplina e atividades burocráticas, conforme pesquisa realizada pela OCDE. E com um agravante: o aluno pode faltar 25% destas aulas conforme legislação vigente. Esse modelo torna-se um promotor de exclusão, pois 23,5% das crianças que começam o ensino fundamental não o concluem, principalmente porque, como têm dificuldade de aprender os conteúdos do projeto pedagógico, a escola deixa de ser um lugar prazeroso".
Wilson Matos citou dados da prova Brasil, aplicada no quinto ano, cujo resultado mostra que apenas 32% dos alunos adquiriram proficiência na área da matemática e 36% em língua portuguesa. "A mesma análise realizada na prova Brasil aplicada no nono ano mostra uma situação ainda mais dramática, com apenas 11,7% tendo adquirido a proficiência em matemática e 22% em português. No ensino médio a situação se repete com índices médios inferiores a 15% de alunos com aprendizagem adequada. Sendo assim, podemos afirmar que boa parte dos que concluem o ensino básico são analfabetos funcionais", justificou.
Apesar de o Plano Nacional de Educação(PNE) prever que até 2024 50% das escolas brasileiras deverão oferecer tempo integral a pelo menos 25% de seus alunos, para o senador Wilson Matos o sistema continuará discriminatório e excludente. "Acredito na viabilidade da educação integral em todas as escolas brasileiras, tendo em vista a previsão de que a União deverá destinar 10% do PIB à educação nos próximos 10 anos e teremos também significativos recursos originados dos royalties do petróleo do pré-sal com a mesma destinação. Não podemos esquecer também que somos a sexta economia do mundo e que países com economias muito menos expressivas já atingiram essa meta. Podemos citar, por exemplo, alguns dos nossos vizinhos Chile, Argentina, Colômbia dentre outros. Espero poder contar com o apoio desta casa e dos meus pares para que juntos possamos avançar na construção de um país melhor para todos os brasileiros", finalizou o senador.
Segundo Wilson Matos, a maior motivação de estar no Senado é a educação brasileira, na qual atua por mais de quarenta anos como professor das mais diversas áreas do ensino e gestor do ensino superior. "Vejo na educação o único instrumento capaz de transformar uma nação. Pois através de uma educação de qualidade é possível resgatar a dignidade de milhões de brasileiros que ainda vivem a margem da vida digna, muitos ainda dependentes de ajuda pública para prover suas necessidades básicas. A escola de qualidade é o único e eficiente instrumento de inclusão e de desenvolvimento social e econômico de uma nação. A verdadeira democracia é aquela que oferece igualdade de oportunidade de acesso a todos a uma escola de qualidade", destacou.
No pronunciamento, o senador Wilson Matos destacou avanços na educação nas últimas décadas, como o proporcionado pela Lei 9.394 de dezembro de 1996; a oferta ampla do financiamento ao estudante do ensino superior – FIES, bem como a implantação do Prouni e do Pronatec: "Mas ainda temos grandes desafios a vencer. Um deles será, sem dúvida nenhuma, a transformação do ensino básico em escolas permanentes de tempo integral. Não conheço nenhum país do mundo que tenha alcançado a sua plena autodeterminação econômica e social e conseguido se inserir no chamado mundo desenvolvido com capacidade de criar e inovar e fazer ciências e tecnologias relevantes com escolas básicas em regime de tempo parcial".
Para garantir uma educação de qualidade, sem desperdício de tempo e potencial, o senador Wilson Matos defende o ensino integral. Aos senadores, anunciou que irá apresentar Projeto de Lei para garantir a implantação gradativa da escola integral a partir de 2017. "A escola básica pública brasileira tem em média 4 horas de aula por dia, mas só a merenda consome aproximadamente 30 minutos desse tempo. Temos também um desperdício de 32% do tempo restante com indisciplina e atividades burocráticas, conforme pesquisa realizada pela OCDE. E com um agravante: o aluno pode faltar 25% destas aulas conforme legislação vigente. Esse modelo torna-se um promotor de exclusão, pois 23,5% das crianças que começam o ensino fundamental não o concluem, principalmente porque, como têm dificuldade de aprender os conteúdos do projeto pedagógico, a escola deixa de ser um lugar prazeroso".
Wilson Matos citou dados da prova Brasil, aplicada no quinto ano, cujo resultado mostra que apenas 32% dos alunos adquiriram proficiência na área da matemática e 36% em língua portuguesa. "A mesma análise realizada na prova Brasil aplicada no nono ano mostra uma situação ainda mais dramática, com apenas 11,7% tendo adquirido a proficiência em matemática e 22% em português. No ensino médio a situação se repete com índices médios inferiores a 15% de alunos com aprendizagem adequada. Sendo assim, podemos afirmar que boa parte dos que concluem o ensino básico são analfabetos funcionais", justificou.
Apesar de o Plano Nacional de Educação(PNE) prever que até 2024 50% das escolas brasileiras deverão oferecer tempo integral a pelo menos 25% de seus alunos, para o senador Wilson Matos o sistema continuará discriminatório e excludente. "Acredito na viabilidade da educação integral em todas as escolas brasileiras, tendo em vista a previsão de que a União deverá destinar 10% do PIB à educação nos próximos 10 anos e teremos também significativos recursos originados dos royalties do petróleo do pré-sal com a mesma destinação. Não podemos esquecer também que somos a sexta economia do mundo e que países com economias muito menos expressivas já atingiram essa meta. Podemos citar, por exemplo, alguns dos nossos vizinhos Chile, Argentina, Colômbia dentre outros. Espero poder contar com o apoio desta casa e dos meus pares para que juntos possamos avançar na construção de um país melhor para todos os brasileiros", finalizou o senador.
|