A chegada de imigrantes e refugiados no Brasil tem aumentado a cada ano. Entre 2010 e 2018, foram registrados mais de 466 mil migrantes no país, além de 116,4 mil pedidos de refúgio. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 215 cidades no Brasil oferecem algum tipo de serviço específico para essa população. Pensando nesse desafio, a UniCesumar, por meio da área de Responsabilidade Social, desenvolve um programa de apoio a imigrantes e refugiados voltado para a capacitação profissional e geração de emprego e renda para aqueles que chegam em Maringá.
Este trabalho já é realizado na instituição desde 2016 e impactou diretamente cerca de 1.300 imigrantes em situação de vulnerabilidade social, além de milhares de outros, indiretamente. Só em 2019, os beneficiados participaram de cursos profissionalizantes, receberam cestas básicas, cobertores e edredons, tiveram acesso à uma oficina de elaboração de currículos e receberam orientações jurídicas e no processo de revalidação de diplomas, além de auxílio no encaminhamento para o emprego.
A proposta para 2020 é ampliar o atendimento aos imigrantes, com foco na integração, por meio do curso online de Língua Portuguesa que será lançado em breve. Além destas ações que atendem as necessidades imediatas, a UniCesumar também oferece bolsas de estudo para que eles se preparem profissionalmente e tenham um resultado ainda mais significativo a longo prazo.
“O programa se consolidou por meio dos Cursos de Qualificação oferecidos aos Imigrantes e Refugiados, contribuindo para facilitar a inserção no mercado de trabalho. Também por meio da articulação com entidades locais e públicas, se posicionou como referência no atendimento a imigrantes. ”, enfatizou a coordenadora do departamento de Responsabilidade Social, Francieli Muller.
“Acolher e apoiar imigrantes e refugiados é um dos maiores desafios contemporâneos no mundo. Nós, como UniCesumar, estamos fazendo a nossa parte, proporcionando a tal grupo vulnerável oportunidades de reconstrução de suas vidas. E isso passa, necessariamente, pela educação”, afirma o diretor de Relações Institucionais, Weslley Matos.
