Touca com turbante para pacientes em tratamento de câncer, colete para alunos, porta documento de recém-nascidos, mochila que vira colchonete com travesseiro para moradores de rua. Esses são alguns dos projetos que os estudantes de Administração, Processos Gerenciais e Moda estão desenvolvendo, juntos, no ano letivo de 2019. As atividades foram apresentadas durante a I Mostra de Projetos Científicos das três graduações, realizada no dia 13 de junho no hall do Bloco 8.
O coordenador de Administração e de Processos Gerenciais, Reginaldo Carneiro, explica que unir alunos dos três cursos tem como objetivo elaborar um produto, não apenas projetando, mas produzindo e entregando-o para alguma entidade de Maringá e região. “É uma atividade de cunho social que termina no fim deste ano. Na I Mostra os alunos apresentaram as atividades que estão desenvolvendo com base e informações adquiridas na área de Gestão de Projetos: escopo, custo, cronograma, comunicação, qualidade, os públicos envolvidos, dentre outros pontos”.
Ao total, são dez equipes com cinco alunos de Administração e Processos Gerenciais e um representante de Moda, que faz parte da Consultoria Junior – a ConModa. “Já temos esse viés de trabalhar com projetos sociais na graduação de Moda e resolvemos unir alunos de diferentes cursos, pois a interdisciplinaridade é muito importante para formação profissional. No próximo semestre, a disciplina de Gestão de Projetos vira Administração da Produção, em que vão colocar a mão na massa e ao final, entregarão para as entidades”, conta a coordenadora de Moda, Ana Paula Furlan.
Os estudantes Daniel Franco, Felipe Torres, Eduardo Gregório, Samuel Rodrigues, Mariana Prado e Talia estão desenvolvendo uma touca com turbante para pacientes em tratamento de câncer. “Optamos por esse projeto pois queremos resgatar a autoestima e o sorriso no rosto de quem está fazendo quimioterapia. Sabemos que é um tratamento difícil e que muitas pessoas que estão sendo atendidas no Hospital do Câncer de Maringá não têm condições de comprar um turbante ou lenço”, conta Daniel.
O aluno Felipe explica que a peça será no preto e vermelho, por serem cores fáceis de combinar, e o tecido escolhido foi a malha tricoline, que tem uma tendência menor de causar alergia e é um tecido leve que não vai agredir a pele. “Nossa ideia inicial é fazer 50 peças para levar ao Hospital do Câncer e está sendo bem legal participar desse projeto, pois apendemos na prática. Temos o convívio com as execuções de cada etapa e assim fica mais fácil de fixar o conhecimento. É uma formação mais sólida e está sendo um desafio muito bacana”.
