A pandemia de Covid-19 voltou – ainda mais – os olhares da humanidade para a importância do trabalho de quem trabalha na área da saúde, tal como os médicos. Por isso, com a intenção de seguir contribuindo com a formação de profissionais qualificados para atenderem as demandas da sociedade, a UniCesumar realizou na última sexta-feira (4) a Colação de Grau On-Line da 4ª turma do curso de Medicina. No evento, que ocorreu por meio de uma transmissão on-line pelo canal da UniCesumar no YouTube e pela TV UniCesumar, foram graduados 152 estudantes, que foram orientados a retirarem seus diplomas, individualmente, no Multiatendimento da Instituição entre sexta-feira (4) e sábado (5).
Na cerimônia, o vice-reitor da UniCesumar, Wilson Matos Filho, destacou que os formandos alcançaram um bem inalienável, com um valor agregado inestimável: o conhecimento. “Na UniCesumar, a qualidade acadêmica visa à excelência humana: isso significa que não somente necessitamos de “mais médicos” no Brasil e no mundo, mas, sobretudo, que precisamos de médicos melhores para um mundo mais saudável. A vocação de cuidar e salvar vidas é, como diria o poeta Fernando Pessoa, ‘tão humana que é divina’. Nossa maior aposta, a partir de agora, é que vocês façam a diferença, pois, nada poderá ser como antes: vivemos em sociedades adoecidas, mas, cremos que outro mundo é possível. No entanto, será preciso mudarmos o nosso estilo de viver e de cuidar da vida da humanidade inteira e de nossa casa comum.”
Um dos estudantes graduados durante a cerimônia on-line foi Antônio Augusto. Natural de Guaraçaí (SP), o jovem médico de 23 anos descreveu uma gratidão infinita com a conquista. “É difícil administrar e traduzir a mistura de sentimentos que abrigamos neste momento de tanta emoção”, diz o formando, reforçando a gratidão aos privilégios que o possibilitaram conquistar esse sonho, sobretudo o apoio irrestrito da família. “Recebo hoje a gratificação pelo fruto do que eu e minha família semeamos juntos e que cultivamos há muito mais que seis anos, mas acredite, dentre todas as felicidades que essa celebração nos oferece, a maior de todas é ter com quem dividir a vitória. Afinal, ‘felicidade só é real quando compartilhada’”, diz.
O orgulho pela jornada trilhada também é um dos sentimentos predominantes em Antônio. “Atraímos o que vibramos e conquistamos o que temos coragem para alcançar. Olho para trás e me sinto feliz em ver o caminho que percorri, o quanto amadureci, o que construí, quem me tornei... e estou certo de que ainda tenho muito aperfeiçoar.”
Para a diretora dos cursos de Saúde da UniCesumar, Solange Lopes, a sociedade pode esperar profissionais com uma excelente formação acadêmica, compromisso ético e social. “O nosso curso forma o médico generalista, voltado para o atendimento no sistema único de saúde. Durante toda graduação o acadêmico é inserido nos cenários de prática da comunidade.”
A coordenadora do curso de Medicina da Instituição, Ana Maria Moraes, explica que espera-se do médico não apenas conhecimento técnico, mas também empatia e respeito pelos pacientes. “Ser médico é dividir uma boa parte de sua vida com os outros. É, por vezes, ter que se afastar da família para não transmitir Covid, assim como é passar horas atendendo pacientes sem poder tomar um cafezinho, um copo d’água, ou mesmo ir ao banheiro. É não poder participar da apresentação dos filhos nas comemorações dos dias dos pais ou das mães, por estar de plantão e não conseguir trocar com outro colega. É passar mais de 24 horas acordado. Mas é também propiciar a um casal conceber um filho, é recuperar uma vida após um acidente de trânsito, é trazer saúde mental para quem está sofrendo. É ser um agente que está ali ao lado para dizer que a vida é o bem maior que recebemos e que ele tudo fará para diminuir a dor física ou psicológica do outro ser humano.
Essa visão é enfatizada por Antônio Augusto, em um cenário em que tudo converge para um objetivo comum: um mundo com mais empatia, paz e amor. “Todos podemos ser essa resposta, independentemente da profissão, mas enquanto médico, sei que serei convidado todos os dias a fazer a diferença na vida do outro, principalmente em momentos de imensa vulnerabilidade. Quero exercer a arte linda e desafiadora da medicina com respeito, humanidade, e zelar pela vida das pessoas com a responsabilidade de oferecer o melhor de mim.”
