06/06/2012
Diretores debatem filmes no Festival de Cinema
"Festivais têm objetivo de fomentar produção cinematográfica nas regiões onde acontecem", diz diretora do Rio de Janeiro
Assessoria de Imprensa Unicesumar
Aida Marques, cineasta do Rio de Janeiro (com o microfone) e estudantes maringaenses que produziram videodocumentário sobre cinemas de rua |
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Esteve ontem no Festival de Cinema, no Cesumar, a diretora do filme "abdias Nascimento", Aida Marques, do Rio de Janeiro, e também as produtoras do curta "Os filhos de Jeca", um documentário produzido por três estudantes do curso de Multimeios da UEM que lembra o tempo dos cinemas de rua em Maringá.
As diretoras debateram com o público as produções e falaram de suas experiências. Para as estudantes Tamires, Carina e Gabriela, a primeira produção cinematográfica na vida delas mostra que para fazer cinema é preciso "muito mais vontade do que dinheiro".
"Nós inscrevemos o filme que produzimos para a disciplina de cinema sem muitas pretensões, mas hoje estamos dispostas a divulgar mais o nosso trabalho levando também para outros festivais", disseram as estudantes.
Já o filme "Abdias Nascimento" foi a segunda produção de Aida Marques, professora universitária no Rio de Janeiro e dona de uma produtora. Segundo ela, fazer cinema com os recursos digitais ficou bem mais fácil hoje em dia.
O documentário produzido por ela conta a história de Abdias Nascimento, um político e ativista social negro, reconhecido como um dos maiores defensores da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Seu nome foi indicado oficialmente para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2010. Falecido no ano passado, aos 97 anos de idade, Aida falou da emoção vivida em muitas horas de gravações feitas com ele.
Para a cineasta, os festivais de cinema servem para dar visibilidade a trabalhos com este, que dificilmente ganham as salas comerciais, e têm o objetivo de fomentar nas regiões onde acontecem novas produções cinematográficas.
O 9º Festival de Cinema de Maringá prossegue até domingo. No campus do Cesumar, as exibições vão até sexta-feira, nos auditórios Dona Etelvina e de Odontologia (bloco 6) e na Praça do Conhecimento. O festival tem o patrocínio oficial da Viapar e Copel.
As diretoras debateram com o público as produções e falaram de suas experiências. Para as estudantes Tamires, Carina e Gabriela, a primeira produção cinematográfica na vida delas mostra que para fazer cinema é preciso "muito mais vontade do que dinheiro".
"Nós inscrevemos o filme que produzimos para a disciplina de cinema sem muitas pretensões, mas hoje estamos dispostas a divulgar mais o nosso trabalho levando também para outros festivais", disseram as estudantes.
Já o filme "Abdias Nascimento" foi a segunda produção de Aida Marques, professora universitária no Rio de Janeiro e dona de uma produtora. Segundo ela, fazer cinema com os recursos digitais ficou bem mais fácil hoje em dia.
O documentário produzido por ela conta a história de Abdias Nascimento, um político e ativista social negro, reconhecido como um dos maiores defensores da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Seu nome foi indicado oficialmente para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2010. Falecido no ano passado, aos 97 anos de idade, Aida falou da emoção vivida em muitas horas de gravações feitas com ele.
Para a cineasta, os festivais de cinema servem para dar visibilidade a trabalhos com este, que dificilmente ganham as salas comerciais, e têm o objetivo de fomentar nas regiões onde acontecem novas produções cinematográficas.
O 9º Festival de Cinema de Maringá prossegue até domingo. No campus do Cesumar, as exibições vão até sexta-feira, nos auditórios Dona Etelvina e de Odontologia (bloco 6) e na Praça do Conhecimento. O festival tem o patrocínio oficial da Viapar e Copel.
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