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09/03/2015
Dia de Campo da Unicesumar recebe mais de 2 mil visitantes
Produtores puderam conferir as novidades de trinta experimentos diferentes desenvolvidos na Fazenda Experimental da instituição, destacando-se projetos de sustentabilidade
Valdete São José
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| As novidades apresentadas foram tanto de culturas extensivas como alternativas |
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Cerca de dois mil visitantes, entre produtores rurais, estudantes, professores e técnicos agrícolas de toda a região visitaram o Dia de Campo da Unicesumar, realizado no último sábado, dia 7, na Fazenda Experimental da instituição. Na décima edição do evento, os visitantes puderam conferir trinta tipos de experimentos diferentes, tanto na área agrícola, quanto pecuária e meio ambiente, destacando-se vários projetos de sustentabilidade.
As novidades apresentadas são parte dos trabalhos de pesquisa e dos experimentos desenvolvidos em campo pelos estudantes e professores dos cursos de Agronomia, Agronegócio, Engenharia Ambiental e Sanitária, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária, Arquitetura e Urbanismo e, ainda, do curso de mestrado em Tecnologias Limpas, em parceria com empresas nacionais e multinacionais de produção e desenvolvimento de insumos e tecnologia agrícola.
O objetivo dos testes realizados na fazenda-escola, assim como do Dia de campo, é apresentar aos produtores da região as novas possibilidades para incremento e melhoria da produtividade no campo, frisou o coordenador geral do evento e do curso de Agronomia, professor Edson Schmidt.
Tecnologias sociais
Além da apresentação de novas variedades de soja, milho, mandioca e cana-de-açúcar, o evento trouxe novidades em termos de tecnologias sociais e sustentabilidade, ou seja, aquelas que são de baixo custo e podem beneficiar diretamente o pequeno produtor. Também uma nova tecnologia voltada a resolver com mais eficiência os desastres ambientais, desenvolvida por empresa maringaense, chamou a atenção dos visitantes.
Sobre as tecnologias sociais, foi apresentado o sistema de "aquaponia", que integra a piscicultura à produção vegetal, podendo ser aplicado na produção de hortaliças, eliminando-se o uso de fertilizantes químicos. O professor Tiago Ribeiro explicou que este é um sistema já amplamente utilizado em outros países, especialmente nos Estados Unidos, onde as pessoas aplicam até mesmo nos seus quintais para ter um cultivo orgânico de verduras. "Nós trouxemos este experimento aos produtores, porque é um sistema de baixo custo e ele pode inclusive requerer o registro de produto orgânico", esclareceu.
Ainda na mesma linha, os produtores puderam conferir de perto uma estufa montada com materiais de baixo custo onde mudas de bambu estão sendo testadas, numa parceria da Unicesumar com a Emater. O experimento, que recebeu o nome de "Projeto Bambu", visa testar variedades da planta que melhor se adaptem à região e possam ser utilizadas entre as divisas das propriedades como barreira sanitária. No caso do plantio de bambus, estudantes responsáveis pelo experimento chamaram a atenção ainda para as possibilidades de uso em outras áreas, como na culinária, construção civil, artesanato e na produção de papel, por exemplo.
Culturas extensivas
Na parte das culturas de soja, cana-de-açúcar, milho e mandioca, os visitantes puderam conferir as últimas cultivares desenvolvidas e adaptadas ao solo da região. O produtor Arlindo Donizete Piccioli, de Japurá, disse que seu objetivo é conhecer espécies de soja com maior produtividade. "A gente participa dos dias de campo sempre com a intenção de verificar o que tem de novo no mercado. É preciso acompanhar de perto, não podemos ficar para trás. O que vejo aqui hoje poderei utilizar na próxima safra", argumentou.
Na cultura de milho, os produtores puderam conferir híbridos com maior densidade dos grãos e também ficaram sabendo da parceria que a Unicesumar desenvolve com a Universidade de Missouri, trazendo espécies dos Estados Unidos para serem testadas aqui, por meio da parceria com uma empresa multinacional.
Para os agricultores que investem na cana-de-açúcar, a novidade foram as variedades mais precoces que permitem hoje um plantio escalonado com as espécies de médio e longo prazo de desenvolvimento, fazendo com que a produção ocorra durante o ano todo, ao contrário do passado quando uma safra apenas era possível no ano.
Serviços
Além da parte agrícola, os professores e alunos de Medicina Veterinária prestaram informações aos visitantes sobre melhoria em genética animal e ainda houve a prestação de serviços em outras áreas. Os produtores puderam, por exemplo, esclarecer suas dúvidas sobre o Cadastro Rural Ambiental (CRA) a que estão obrigados cumprir até o final de maio. Com a presença de uma empresa de consultoria, os interessados puderam não só tirar dúvidas como realizar no próprio local o cadastramento no site do Ministério da Agricultura.
O reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva e o presidente da Instituição e vice-prefeito de Maringá, Cláudio Ferdinandi, também estiveram presentes no evento. Ao fazer a abertura das atividades, o reitor destacou a importância do desenvolvimento tecnológico no campo. "Por isso, nós fazemos grandes investimentos aqui procurando trazer o que há de ponta e fazer a diferença na formação de nossos alunos."
As novidades apresentadas são parte dos trabalhos de pesquisa e dos experimentos desenvolvidos em campo pelos estudantes e professores dos cursos de Agronomia, Agronegócio, Engenharia Ambiental e Sanitária, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária, Arquitetura e Urbanismo e, ainda, do curso de mestrado em Tecnologias Limpas, em parceria com empresas nacionais e multinacionais de produção e desenvolvimento de insumos e tecnologia agrícola.
O objetivo dos testes realizados na fazenda-escola, assim como do Dia de campo, é apresentar aos produtores da região as novas possibilidades para incremento e melhoria da produtividade no campo, frisou o coordenador geral do evento e do curso de Agronomia, professor Edson Schmidt.
Tecnologias sociais
Além da apresentação de novas variedades de soja, milho, mandioca e cana-de-açúcar, o evento trouxe novidades em termos de tecnologias sociais e sustentabilidade, ou seja, aquelas que são de baixo custo e podem beneficiar diretamente o pequeno produtor. Também uma nova tecnologia voltada a resolver com mais eficiência os desastres ambientais, desenvolvida por empresa maringaense, chamou a atenção dos visitantes.
Sobre as tecnologias sociais, foi apresentado o sistema de "aquaponia", que integra a piscicultura à produção vegetal, podendo ser aplicado na produção de hortaliças, eliminando-se o uso de fertilizantes químicos. O professor Tiago Ribeiro explicou que este é um sistema já amplamente utilizado em outros países, especialmente nos Estados Unidos, onde as pessoas aplicam até mesmo nos seus quintais para ter um cultivo orgânico de verduras. "Nós trouxemos este experimento aos produtores, porque é um sistema de baixo custo e ele pode inclusive requerer o registro de produto orgânico", esclareceu.
Ainda na mesma linha, os produtores puderam conferir de perto uma estufa montada com materiais de baixo custo onde mudas de bambu estão sendo testadas, numa parceria da Unicesumar com a Emater. O experimento, que recebeu o nome de "Projeto Bambu", visa testar variedades da planta que melhor se adaptem à região e possam ser utilizadas entre as divisas das propriedades como barreira sanitária. No caso do plantio de bambus, estudantes responsáveis pelo experimento chamaram a atenção ainda para as possibilidades de uso em outras áreas, como na culinária, construção civil, artesanato e na produção de papel, por exemplo.
Culturas extensivas
Na parte das culturas de soja, cana-de-açúcar, milho e mandioca, os visitantes puderam conferir as últimas cultivares desenvolvidas e adaptadas ao solo da região. O produtor Arlindo Donizete Piccioli, de Japurá, disse que seu objetivo é conhecer espécies de soja com maior produtividade. "A gente participa dos dias de campo sempre com a intenção de verificar o que tem de novo no mercado. É preciso acompanhar de perto, não podemos ficar para trás. O que vejo aqui hoje poderei utilizar na próxima safra", argumentou.
Na cultura de milho, os produtores puderam conferir híbridos com maior densidade dos grãos e também ficaram sabendo da parceria que a Unicesumar desenvolve com a Universidade de Missouri, trazendo espécies dos Estados Unidos para serem testadas aqui, por meio da parceria com uma empresa multinacional.
Para os agricultores que investem na cana-de-açúcar, a novidade foram as variedades mais precoces que permitem hoje um plantio escalonado com as espécies de médio e longo prazo de desenvolvimento, fazendo com que a produção ocorra durante o ano todo, ao contrário do passado quando uma safra apenas era possível no ano.
Serviços
Além da parte agrícola, os professores e alunos de Medicina Veterinária prestaram informações aos visitantes sobre melhoria em genética animal e ainda houve a prestação de serviços em outras áreas. Os produtores puderam, por exemplo, esclarecer suas dúvidas sobre o Cadastro Rural Ambiental (CRA) a que estão obrigados cumprir até o final de maio. Com a presença de uma empresa de consultoria, os interessados puderam não só tirar dúvidas como realizar no próprio local o cadastramento no site do Ministério da Agricultura.
O reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva e o presidente da Instituição e vice-prefeito de Maringá, Cláudio Ferdinandi, também estiveram presentes no evento. Ao fazer a abertura das atividades, o reitor destacou a importância do desenvolvimento tecnológico no campo. "Por isso, nós fazemos grandes investimentos aqui procurando trazer o que há de ponta e fazer a diferença na formação de nossos alunos."
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