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03/08/2010
Instalação de Moda remonta a África
Assessoria de Imprensa Unicesumar
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De 5 a 14 de agosto, a turma de especialização em Moda do Cesumar expõe uma instalação, com a temática África: berço da humanidade, no shopping Maringá Park. A proposta conceitual é o trabalho de conclusão de curso, que busca divulgar os diversos olhares dos profissionais de moda sobre a cultura africana.
A Copa do Mundo realizada este ano na África foi o motivo de escolha do tema, que explora os olhares voltados para o país e o continente africano. "A ideia é promover uma interação e redescoberta de uma ´nova` África, que ficou por um tempo ausente do mapa", afirmam os organizadores.
A instalação é uma obra de arte temporária, que sugere uma experiência de interação. Foi dividida em cinco temáticas desenvolvidas a partir do tema central. Cada grupo de 4 a 6 alunos confeccionou dois looks temáticos: Tribo Massai, Provérbio de Ghana, Danças Africanas, Orixás e Riquezas da África. O trabalho tem na coordenação as professoras Ana Paula Machado Velho, Luci Sifuentes e Loeci Scapinelo.
A instalação
Um dos grupos desenvolveu os looks que falam da relação da miscigenação de povos e o impacto dessa mistura de culturas. Há uma interface da confecção manual dos integrantes do grupo com a cultura da tribo africana Massai.
"Uma mulher é uma flor em um jardim, seu marido é a cerca em torno dela", diz um provérbio de Ghana, mas "O que há por cima da cerca?" O trabalho de outro grupo leva a reflexão sobre a feminilidade da mulher africana, por vezes estereotipada como uma guerreira voraz, mas que na verdade apresenta-se frágil e delicada.
Um grupo de alunos critica a forma de extração e exploração das riquezas da África. A proposta das peças de vestuário é representar os minerais. Ouro, diamantes, esmeraldas e rubis são levados por países desenvolvidos, que acabam lucrando com a riqueza extraída do solo africano.
Outra equipe optou pelo tema Danças Africanas e a magia das máscaras. A criação remete às máscaras Kpelie e Senufu, usadas pela sociedade secreta Lo Nos em festivais de colheita para agradecer aos ancestrais pelos bons frutos, e pela sociedade secreta Poro e duas danças Korigo e Kodalou.
No que se refere à religiosidade, o grupo Orixás buscou trabalhar com as divindades Iansã e Iemanjá, para representar o conceito e a relação entre o fogo e a água. O público poderá interagir através de oferendas colocadas nas peças. As oferendas em forma de pérolas e flores representam a paz, o dinheiro e o amor. Cada indivíduo poderá modificar o look ao fazer sua oferta e seu pedido.
A instalação África: berço da humanidade poderá ser visitada no Shopping Maringá Park entre os dias 6 e 14 de agosto, das 10 às 22 horas.
A Copa do Mundo realizada este ano na África foi o motivo de escolha do tema, que explora os olhares voltados para o país e o continente africano. "A ideia é promover uma interação e redescoberta de uma ´nova` África, que ficou por um tempo ausente do mapa", afirmam os organizadores.
A instalação é uma obra de arte temporária, que sugere uma experiência de interação. Foi dividida em cinco temáticas desenvolvidas a partir do tema central. Cada grupo de 4 a 6 alunos confeccionou dois looks temáticos: Tribo Massai, Provérbio de Ghana, Danças Africanas, Orixás e Riquezas da África. O trabalho tem na coordenação as professoras Ana Paula Machado Velho, Luci Sifuentes e Loeci Scapinelo.
A instalação
Um dos grupos desenvolveu os looks que falam da relação da miscigenação de povos e o impacto dessa mistura de culturas. Há uma interface da confecção manual dos integrantes do grupo com a cultura da tribo africana Massai.
"Uma mulher é uma flor em um jardim, seu marido é a cerca em torno dela", diz um provérbio de Ghana, mas "O que há por cima da cerca?" O trabalho de outro grupo leva a reflexão sobre a feminilidade da mulher africana, por vezes estereotipada como uma guerreira voraz, mas que na verdade apresenta-se frágil e delicada.
Um grupo de alunos critica a forma de extração e exploração das riquezas da África. A proposta das peças de vestuário é representar os minerais. Ouro, diamantes, esmeraldas e rubis são levados por países desenvolvidos, que acabam lucrando com a riqueza extraída do solo africano.
Outra equipe optou pelo tema Danças Africanas e a magia das máscaras. A criação remete às máscaras Kpelie e Senufu, usadas pela sociedade secreta Lo Nos em festivais de colheita para agradecer aos ancestrais pelos bons frutos, e pela sociedade secreta Poro e duas danças Korigo e Kodalou.
No que se refere à religiosidade, o grupo Orixás buscou trabalhar com as divindades Iansã e Iemanjá, para representar o conceito e a relação entre o fogo e a água. O público poderá interagir através de oferendas colocadas nas peças. As oferendas em forma de pérolas e flores representam a paz, o dinheiro e o amor. Cada indivíduo poderá modificar o look ao fazer sua oferta e seu pedido.
A instalação África: berço da humanidade poderá ser visitada no Shopping Maringá Park entre os dias 6 e 14 de agosto, das 10 às 22 horas.
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