Consultor do COB fala das olimpíadas na Unicesumar

foto_imprensa_interna-padrãosite2O superintendente da Confederação Brasileira de Atletismo e consultor científico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Antônio Carlos Gomes, esteve sábado na Unicesumar para ministrar aula ao curso de pós-graduação em  Atividade Física para Saúde e Treinamento. A oportunidade não poderia ser melhor para saber um pouco mais sobre os preparativos do Brasil para as Olimpíadas.

Ao almoçar com o coordenador do curso de Educação Física, Humberto Garcia de Oliveira, o consultor do COB falou sobre os preparativos e chances do Brasil nas competições. Segundo Gomes, o país começou a se preparar em 2013 e a meta é colocar-se entre os TOP 10, ou seja, os dez primeiros colocados.

Para que o Brasil fique nesta posição, "é preciso conquistar em torno de 25 a  30 medalhas", calcula o especialista, doutor pela Universidade Nacional de Cultura Física, Esporte e Turismo da Rússia, ao informar que o "nosso último resultado, em Londres, foi de 17 medalhas e o 22º lugar".

Visando atingir a meta, o COB, juntamente com as federações e comitês de cada modalidade, criou em 2013 um programa de preparação dos atletas apoiado pelo Ministério dos Esportes. No caso da Confederação Brasileira de Atletismo, por exemplo, foram criados camping de treinamentos e injetados recursos para que os melhores atletas buscassem formação também no exterior.

"Inicialmente, nós procuramos investir nos trinta melhores rankeados no mundo de todas as modalidades do atletismo e depois fomos afunilando, baixando para 20, 15 e agora 10. Assim, estamos dando qualidade para a equipe se aperfeiçoar. Trouxemos inclusive cinco técnicos estrangeiros para treinar as equipes em algumas modalidades", conta o superintendente da Confederação de Atletismo.

Conforme Gomes, até a última semana havia 48 atletas com índice olímpico. "Já é a maior delegação brasileira de atletismo numa olimpíada e queremos aumentar ainda mais.  Quanto mais finalistas tivermos nas modalidades, maior é a chance de ganhar", argumenta.

Infraestrutura

Na avaliação do professor, três anos de preparação das equipes não é suficiente, mas é o melhor que o Brasil já teve até hoje para treinar atletas para uma Olimpíada. Segundo Gomes, o país enfrenta a falta de recursos humanos para treinar equipes de alto rendimento.

Entretanto, a estrutura física e a cultura olímpica são pontos positivos na visão do professor. "Ganhamos quinze pistas novas de atletismo e de modo geral a nossa estrutura está muito boa. É um investimento que vale a pena para a sociedade. Creio que a partir deste evento, o Brasil tem todos os ingredientes para avançar no esporte, ainda que falte uma política nacional nesta área", afirma o consultor do COB.

Chances olímpicas

Além da chance concreta de medalhas nas modalidades de atletismo como salto com vara (masculino e feminino), marcha atlética e salto em distância, o professor diz que há possibilidades de medalhas no vôlei (masculino e feminino), vôlei de praia (masculino e feminino), handebol feminino, remo, pentatlo, vela, hipismo, ginástica olímpica, tiro, arco e flecha, box, judô e natação.

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