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Aluno da Unicesumar vai participar de pesquisa de pele robótica nos Estados Unidos


O estudante de Automação Industrial, Mairon Figueiredo Marques, começou este ano seus estudos na Universidade Wayne State, em Detroit, nos Estados Unidos, pelo programa Ciência sem Fronteiras, e vem se destacando no desempenho. Em função disso, recebeu convite do pesquisador Hugh A. Bruck para participar de suas pesquisas sobre robótica.

Mairon está de mudança para a cidade de College Park, próxima a Washington, onde passará o próximo período (maio a agosto) estudando e participando das pesquisas do professor Hugh Bruck, na Universidade de Maryland. Ele conta que recebeu o convite, após fechar o primeiro semestre do ano com uma média geral de 3,91, em uma escala que vai de 0 a 4.

"Nessa oportunidade dada pelo Dr. Bruck, ele me disse que posso fazer parte da equipe do laboratório dele e me engajar em qualquer uma de suas pesquisas na área de robótica", relatou o estudante, em e-mail encaminhado ao coordenador do curso de Automação Industrial da Unicesumar, Luiz Henry Monken e Silva.

Segundo Mairon, a primeira delas é o desenvolvimento de pele robótica.  "Basicamente, essa pele robótica é formada por uma estrutura de material piezoresistivo e a intenção é sensoriar qualquer toque em intensidade e localidade para que o robô possa ter mais dados do mundo externo e melhorar a tomada de decisões", descreveu o estudante.

A segunda pesquisa é a implementação de dispositivos geradores de energia elétrica (paineis solares e turbinas eólicas) em robôs, com o intuito de que essa energia possa ser armazenada em baterias e se consiga robôs autossuficientes em termos de energia gerada e utilizada.

"Eu estou interessado em aprender mais sobre o desenvolvimento de pele robótica, mas seria um prazer imenso aprender sobre qualquer uma das duas. Estou bem animado para começar essa nova etapa do intercâmbio, cujas aulas se iniciam no dia 26 de maio", disse o estudante.

Finalizando, Mairon acrescentou: "agora que o semestre acabou, é fácil notar que a metodologia norte-americana tem uma vantagem sobre a brasileira, e que o segredo de absorver bem o conteúdo é estar constantemente com as disciplinas em dia".

Ciência sem Fronteiras

Atualmente, a Unicesumar possui 16 alunos participando do programa Ciência sem Fronteiras no exterior. Além de Mairon, outros oito estão engajados em projetos de pesquisa ou estágios. É o caso de Fanny Carvalho, estudante de Arquitetura, que vai fazer estágio de 15 de junho a 7 de setembro na empresa GBA (Green Building Alliance). Ela conta que vai participar de diversos programas da empresa como, por exemplo, o "Pittsburgh 2030 District", que visa fazer todas as empresas cadastradas no projeto reduzir o consumo de energia e água em 50% até o ano de 2030.

Na área da saúde, existem alunos de Medicina, Biomedicina e Medicina Veterinária participando do programa. A estudante de Biomedicia Lorena Teixeira vai desenvolver pesquisas com células tronco no Laboratório de Anatomia e Desenvolvimento Biológico na Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália, buscando entender os mecanismos de desenvolvimento do Alzheimer. Já Melissa Tanaka, de Medicina, fará pesquisa  na área de neurologia na Universidade de Brown, em Providence (EUA), integrante da famosa Ivy League, um grupo formado por oito das universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos: Brown, Columbia, Cornell, Dartmouth, Harvard, Princeton, Universidade da Pensilvânia e Yale.

Para o diretor de Relações Internacionais da Unicesumar, Naamã Mendes, a experiência dos alunos é enriquecedora. "O jovem que passa pelo programa volta com a mente bem mais aberta e é capaz de traçar um rumo profissional diferenciado, o que vai fazer diferença na sua vida e na do país", analisou.

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