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Campanha AMO expõe dificuldade de encontrar um doador de medula óssea

Com a ação, objetivo da UniCesumar foi demonstrar obstáculos e mobilizar alunos e colaboradores em função da causa

Em prol da conscientização sobre a doação de medula óssea, a UniCesumar promoveu entre os dias 5 e 7 de agosto a Campanha AMO, com flyers compatíveis. Na ação, os alunos e colaboradores deveriam procurar seu “match”, ou seja, alguém com flyer de mesmo número. A ideia era expor o desafio de encontrar um doador de medula compatível. E funcionou: dos 14.665 panfletos entregues, foram registradas somente 18 combinações.

Do total de combinações, foram 11 em Curitiba, três em Ponta Grossa e quatro em Londrina. Nenhum match foi registrado em Maringá. A ação foi parte da Semana do Estudante, organizada pela UniCesumar para integrar os alunos em função do novo semestre letivo.

Segundo a responsável pela Semana do Estudante e Head de Formação Docente e Apoio Discente da UniCesumar, Karina Tomelin, o desafio do “match” foi uma forma de promover a reflexão aos alunos e colaboradores. “Isso ajuda a mostrar para as pessoas o quão realmente difícil é encontrar um doador, e os obstáculos enfrentados por quem precisa de um transplante”, explicou.

O resultado positivo foi o engajamento dos alunos e colaboradores em relação à doação de medula. No dia 6 de agosto, os agentes do Hemocentro Regional de Maringá estiveram no campus da UniCesumar e realizaram 140 cadastramentos de novos doadores. “Isso mostrou que a iniciativa movimentou os alunos. Nos outros campi, eles começaram a se mobilizar para irem ao hemocentro”, disse Karina.

Camila Britto, aluna do curso de Psicologia em Maringá, foi uma das pessoas que abraçaram a causa, levando inclusive as próprias amigas para se cadastrarem. Para ela, a motivação para isso vem de um caso antigo. “Na minha infância, um menino da minha escola morreu de leucemia porque não encontraram um doador de medula compatível. Eu não era próxima dele, mas me marcou bastante por ser uma criança.” A expectativa de Camila é que, a partir dos cadastramentos, situações como essa possam ser evitadas.

Estima-se que a chance de encontrar um doador de medula óssea compatível na família seja de 1 em 100. Já entre pessoas que não são parentes, a possibilidade é ainda menor: 1 em 100 mil.

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