Com o objetivo de eternizar as memórias do que viu e viveu, o professor e presidente da mantenedora UniCesumar, Claudio Ferdinandi, lançou nesta segunda-feira (19) o seu livro “Lembranças”. No auge de seus 78 anos, o sétimo filho de uma linhagem de onze irmãos apresentou à comunidade acadêmica a obra construída a partir de um conjunto de manuscritos produzidos como registro para os filhos e netos.
Estiveram presentes os familiares do professor, integrantes do Conselho Universitário (Consuni), colaboradores que auxiliaram na construção do livro e convidados. Dentre eles, o reitor da UniCesumar, professor Wilson de Matos Silva, que escreveu o capítulo de encerramento, o coordenador do livro Wall Barrionuevo e os amigos pessoais, José Tadeu Bento França e Manoel Gomes, que foram responsáveis pelo prefácio e revisão textual, respectivamente.
Com alegria, Cláudio Ferdinandi saudou a todos os amigos e entregou um exemplar com dedicatórias a cada um dos presentes. Para ele, os exemplares são formas de eternizar na memória do leitor a simplicidade de tudo o que já viveu. “Achei importante passar para essa geração, que tem outro pensamento, histórias singelas de como as coisas aconteciam de forma ingênua, porque não tinham o sentido de ser complexas. É bom saber que no futuro todos lerão e reconhecerão essa história”, refletiu.
De acordo com o professor, cada palavra e narrativa escolhida remetem diretamente a uma história de vida construída com propósito. “Se eu não contar essa história, não escrever, isso vai desaparecer. Quem contará? Será um prazer para mim que todos leiam, não procurei falar em aspectos financeiros, porque é algo que vem e vai. Cada um constrói a sua história com os recursos que tem”, finalizou.
Para o reitor da UniCesumar, professor Wilson de Matos Silva, o lançamento do livro foi mais um marco importante para a história da Instituição. “Fico feliz em ver três gerações de nossas famílias reunidas nesse grande momento. O meu relato no último capítulo do livro é uma história de coração. Nosso time tem que ler esse livro e conhecer o Claudio profundamente. Uma história construída com muita fé, comprometimento e dedicação na causa do conhecimento”, enfatizou.
Matos aproveitou para recordar os bons tempos em que a amizade dos dois se iniciou. “Nossa empatia começou em fevereiro de 1973, quando o rapazinho daquela foto [apontou para o telão] era Inspetor do Ensino Médio e eu chegava em Maringá para dar aulas. Ele me disponibilizou as aulas e pediu para que eu escolhesse a escola”, memorou.
Ao término, Claudio Ferdinandi realizou a entrega simbólica do primeiro exemplar impresso do livro, que destinou à sua esposa, Marta. Eles compartilham a vida há aproximadamente 60 anos e o ato serviu como uma forma de agradecimento pela história de companheirismo.
