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Criado o Instituto da Árvore. Papel do Cesumar foi fundamental


Foi lançado nesta quinta-feira pela manhã, em solenidade no teatro Calil Haddad, o Instituto da Árvore de Maringá. A entidade é uma organização da sociedade civil e captará recursos de diversas fontes para cuidar da arborização da cidade. O primeiro trabalho será a criação de um plano gestor, conforme o presidente do Instituto, Basílio Bacarin.


O projeto tornou-se realidade após a conclusão do censo da árvore, executado e financiado pelo Centro Universitário de Maringá com o apoio da Copel, TCCC e Gelitta do Brasil. Após analisar os primeiros resultados do censo e verificar a gravidade das condições das árvores da cidade, surgiu entre os responsáveis pelo trabalho a idéia de uma organização de apoio ao poder público na gestão, planejamento e manejo da arborização.


O censo mapeou e verificou as condições de cada uma das 100 mil árvores existentes na cidade. O quadro apresentado foi de uma situação preocupante. Pelo menos 35% das árvores estão doentes e precisam de tratamento urgente. Fora isso, o levantamento apontou que é preciso ter um plano permanente para a substituição das árvores em Maringá. O relatório final apresentado ao município sugeriu a criação de um órgão independente para gerenciar a área.


Wilson Matos disse estar satisfeito que o trabalho tenha dado resultado. Segundo ele, a idéia de criar uma entidade própria para cuidar do verde surgiu porque ele acompanhou a história da arborização da cidade, “vendo todo o esforço desempenhado pelas gerações passadas e a geração atual não sendo capaz de cuidar desse grande patrimônio”.


Para o prefeito Sílvio Barros, a participação da sociedade é fundamental para solucionar os problemas da arborização. Segundo ele, a prefeitura sozinha não tem como dar conta de tudo. “Com certeza, um patrimônio desta importância para a sociedade não poderia ficar exclusivamente na responsabilidade da prefeitura. A quantidade de árvores que vai envelhecendo, perdendo a sua vida útil é algo que jamais a prefeitura conseguirá acompanhar. Não há orçamento, não há pessoal, recursos ou meios que garanta isso. Essa parceria constrói uma solução melhor para algo que significa muito para o coração do maringaense”, concluiu ele.

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