Curso de Engenharia Civil abre semana acadêmica

Segundo o reitor Wilson de Matos Silva, os eventos acadêmicos são fundamentais para a troca de experiência e aprofundamento na área de atuação antes da inserção efetiva do mercado. "Eu acredito na juventude que estuda para valer e não apenas na que frequenta a escola. E espero que vocês se espelhem nos profissionais que passarão por aqui para entender que é no momento de hoje que vocês já começam a fazer diferença", afirma. Ele acrescenta, ainda, que a força do jovem tem que convergir e construir o futuro. "Vocês vão trabalhar com construção, mas ela tem que começar internamente também", diz.

O engenheiro civil Samir Jorge, diretor regional do Senge, ministrou a palestra de abertura intitulada "Atribuição profissional e mercado de trabalho", e discorreu sobre a realidade atual da profissão e a importância do comportamento e das habilidades para se destacar. "Nós somos profissionais e nosso trabalho começa com um processo baseado no código de ética. É preciso analisar como o engenheiro civil age diante das responsabilidades e de como atua como gestor, trabalhando em equipe", diz.

Segundo Jorge, a profissão é regulamentada e fiscalizada, e o engenheiro civil não pode se esquecer de que existe um trabalho conjunto. "Dificilmente vamos levantar lajotas, bater massa ou rebocar. Somos gestores de um processo e dependemos de um monte de gente para que dê certo", afirma. Para ele, se alguém contrata apenas um pedreiro para levantar uma obra, não significa que a casa vá cair, mas será um processo diferente, com menos melhorias, segurança e conhecimento.

O palestrante ressalta, também, que dentre as profissões liberais, a de engenharia civil é uma das que possui maior número de atribuições. "Ampliem o horizonte de vocês. Cerca de 80% dos profissionais vão tocar obra na construção civil convencional, mas existem muitas outras possibilidades", afirma.