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Documentário sobre imigrantes sensibiliza comunidade e cria empatia pela causa

Com o objetivo de conscientizar a comunidade em geral sobre a importância de acolher e apoiar os imigrantes e refugiados, a UniCesumar promoveu, ontem (25/06), uma programação especial no Museu da instituição. Foram três sessões de cinema com a apresentação do documentário “Human Flow – Não existe lar se não há para onde ir.”

O evento foi organizado pelo Departamento de Responsabilidade Social e Instituto UniCesumar, com apoio do Instituto Sendas. Estudantes, colaboradores, docentes e comunidade em geral prestigiaram as sessões e se comoveram ao ver a realidade vivenciada pelos estrangeiros em diferentes partes do mundo.

Segundo os dados da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), no mundo, a cada minuto, 24 pessoas precisam deixar suas casas em busca de segurança e melhores condições de vida. A coordenadora do departamento de Responsabilidade Social, Francieli Muller, ressalta que “esses dados tendem a se agravar com o tempo e é importante que a sociedade tenha conhecimento desse contexto. Com a exibição do filme, esperamos sensibilizar a comunidade com a causa do imigrante e refugiado e, sobretudo, levar esse problema global ao conhecimento de todos”. Ela acrescenta que, com a exibição do filme, a expectativa é promover a discussão sobre soluções e contribuir para a diminuição dos impactos negativos desse fenômeno.

Para o presidente do Instituto Sendas, Erick Pérez, o filme gera empatia entre as pessoas a respeito desta causa. “Nós entendemos que só conseguimos isso quando promovemos o conhecimento. Normalmente a xenofobia acontece porque as pessoas não têm entendimento sobre a causa e por isso é tão importante mostrar a realidade dos imigrantes”, comenta Perez. “Nossa ideia foi oportunizar o entendimento sobre o porquê das pessoas deixarem os seus países. O filme traz uma visão geral sobre os movimentos migratórios mais conhecidos, mas também detalha bastante os traumas e dificuldades que eles enfrentam na hora da migração”, ressalta Perez.

A estudante de Direito, Ana Maria Souza, ficou sensibilizada com o documentário e agradeceu à Unicesumar pela experiência proporcionada. “É impressionante como tantas pessoas sofrem por causa das guerras e perseguições em tantos países. Eu já me comovia com essa causa e agora quero me voluntariar em alguma entidade que atenda os imigrantes para ajudar os refugiados”.

Sobre o documentário

Ao longo de um ano, o diretor Ai Weiwei acompanhou crises de refugiados em 23 países, incluindo França, Grécia, Alemanha, Iraque, Afeganistão, México, Turquia, Bangladesh e Quênia. Ele retrata as causas que levam milhões de pessoas a abandonarem seus países de origem, como a guerra, a miséria e a perseguição política, refletindo sobre as dificuldades encontradas na busca por uma vida melhor.

 

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