Unicesumar
Unicesumar

No Dia Nacional do Escritor, bom é celebrar o dom das palavras

Na Unicesumar, professores das mais variadas áreas se aventuram na arte de escrever e melhorar o mundo

Escrever é amar e sentir com as palavras. Por meio de produções das mais variadas áreas, os professores-escritores da Unicesumar mobilizam esforços para melhorar a realidade em que estão inseridos, estimulando o senso crítico e a busca pelo conhecimento. Como uma forma de homenagear esses artistas que atuam em prol do universo do conhecimento, é comemorado no dia 25 de julho o Dia Nacional do Escritor.

Na Unicesumar, esse talento que resulta em produções transformadoras é valorizado. De acordo com o reitor da Instituição, professor Wilson de Matos Silva, a literatura representa uma das maiores invenções das civilizações, especialmente após a prensa tipográfica de Guttenberg, no século XV. “A evolução da escrita formou pessoas, comércios e hábitos. Como disse Martin Puchner em seu livro ‘O Mundo da Escrita’, ‘a literatura, em suma, moldou nosso mundo, um espaço a partir do qual conversamos rotineiramente com vozes do passado e imaginamos que podemos nos dirigir aos leitores do futuro’.”

O reitor ressaltou a atuação da Unicesumar na literatura, com a publicação de mais de um milhão de exemplares a cada ano. “Para que isso aconteça, contamos com o empenho dos professores-escritores dedicados e dispostos a levar conhecimento de qualidade aos nossos alunos. É fundamental para a Unicesumar contar com um corpo docente de qualidade para tal tarefa”, disse.

Essa visão se comprova na prática, por meio do trabalho dos educadores da Instituição. Tiago Valenciano, por exemplo, é professor, escritor e cientista político que encontrou no domínio das palavras uma forma de fazer-se entender. Por isso, escreveu os livros “A Radiografia do Poder: As elites políticas de Maringá” (2013), “Cara de Santo: As propagandas políticas do Paraná” (2014) e o mais recente “Política Brasileira: como entender o funcionamento do Brasil” (2018).

Como membro da Academia de Letras de Maringá, Tiago revelou que o grande objetivo é aproximar a academia e a política da sociedade. “A política sempre soou como algo complexo, difícil de ser compreendida”, explicou. Mas, para ele, o cenário político aumenta a necessidade de obter informação e saber transmiti-la de maneira acessível. “Talvez esta seja a missão dos professores. A transmissão do conhecimento de forma escrita ainda é muito importante.”

Outro exemplo de artista das palavras é Antonio Alves, escritor, poeta e professor do curso de Pedagogia da Unicesumar. Aos 28 anos, Alves já possui três publicações: “Indisciplina Escolar: o que pensam os professores?” (2016), “Textos Poéticos para se Pensar a Sociedade” (2018) e “Teoria e Prática na Educação Infantil” (2019), este último pela Unicesumar.

Antonio escreve desde muito pequeno, quando viu nas palavras uma forma de registrar os próprios pensamentos, problemas e aflições. Com o livro “Textos Poéticos”, por exemplo, ele retratou as experiências vividas como professor em sala de aula. “Eu faço poesia com as discussões de meus alunos. Dos debates, dos conflitos, da política... Me sinto um poeta do dia a dia.”

Para Antonio, os escritores falam sobre o que precisa ser dito. “Não se consegue passar um dia sequer sem registrar, sem problematizar e, no meu caso, sem poetizar. Escrevo porque preciso tirar de mim algo que me consome”, relevou Antonio.

E ele, como escritor e educador, entende o poder e a responsabilidade da posição que ocupa. “É só pelo exemplo que posso contribuir para uma sociedade melhor. Ser exemplo é a essência do que somos na condição de professores”, concluiu.

O Dia Nacional do Escritor

O dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Nacional do Escritor após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, em 1960. Na ocasião, a data foi instituída pelo então presidente da União Brasileira dos Escritores, João Peregrino Júnior, e seu vice-presidente, Jorge Amado.

Dia do Escritor Unicesumar

Últimas notícias

Categorias