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Observatório Covid UniCesumar Codem aponta aumento na ocupação de leitos

A ocupação diária dos leitos de UTI SUS exclusivos para a doença em Maringá passou de 66,67% para 86,68% nos últimos dias; número de leitos disponíveis já foi maior em períodos anteriores

Boletim do Observatório Covid UniCesumar Codem, divulgado nesta quarta-feira, 26, mostra que a ocupação diária de leitos exclusivos de UTI SUS deu um salto nos últimos dias em Maringá. A ocupação passou de 66,67% na edição anterior do levantamento para 86,68% na terça-feira, 25. Os leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento da doença seguem todos ocupados.

Na avaliação do coordenador do Observatório e diretor de Pós-Graduação da UniCesumar, Guaracy Silva, os dados mostram que a capacidade de atendimento hospitalar está sob pressão. No entanto, ele destaca que o número de leitos disponíveis atualmente é menor em comparação com outros momentos da pandemia. Atualmente, são 30 leitos SUS exclusivos de enfermaria e 30 de UTI. Em primeiro de junho do ano passado, por exemplo, eram 137 e 109 leitos, respectivamente.

“O esforço agora deve ser para ampliar o número de leitos de UTI para tratamento da doença”, afirma Guaracy Silva. Para ele, o aumento da ocupação também reforça a importância da vacinação e das medidas de prevenção. “Devemos seguir com todos os cuidados, tomar as vacinas no tempo correto, utilizar máscara e manter o isolamento quando necessário.”

O levantamento (veja a íntegra aqui) aponta que o número de casos de Covid-19 segue em crescimento. A cidade segue batendo recordes no número de casos ativos. Na terça, Maringá ultrapassou a marca de 10 mil ao registrar 10.480 pessoas com a doença.

Apesar do aumento nas contaminações, as mortes seguem em estabilidade. No gráfico é possível perceber que a linha de mortes segue descolada da curva de casos. No pico anterior da pandemia, entre março e abril de 2021, o comportamento era diferente: as linhas eram próximas e a de mortes chegava a ser superior em alguns momentos em relação à média móvel de mortes.

Esse cenário registrado na cidade é semelhante ao panorama do Paraná e do Brasil. “Tanto em número de casos com em número de óbitos, seguimos as curvas do Brasil e do Paraná. No entanto, estamos um pouco acima em casos, o que pode ser explicado pelo volume de testes que Maringá realiza, acima da média estadual e nacional”, explica o coordenador do observatório.

Vacinação

O percentual da população que recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 registrou alteração de 0,97 ponto percentual e passou de 81,90% no levantamento anterior para 82,87%. De acordo com o coordenador do observatório, Guaracy Silva, parte desse crescimento está relacionada à vacinação das crianças de 5 a 11 anos. A imunização dessa faixa etária ainda segue em ritmo lento.

A aplicação da segunda dose teve alteração de 0,54 ponto percentual, de 74,55% para 75,09%. A procura pela terceira dose continua crescendo e o número de pessoas que recebeu o reforço vacinal aumentou 2,84 pontos percentuais, de 26,12% em 19 de janeiro para 28,96%.

 Sobre o Observatório 

O Observatório surgiu em março de 2020 com o propósito de monitorar a pandemia e subsidiar a tomada de decisões por parte de autoridades considerando diferentes interesses como a saúde da população e o impacto na atividade econômica. Representantes da UniCesumar e do Codem se reúnem semanalmente para avaliar e monitorar os indicadores da pandemia.

Além do coordenador Guaracy Silva, participam das análises as professoras Simone Bonafe (médica infectologista), Nancy Ferreira Silva (matemática), Solange Lopes (diretora do Centro de Biológicas e Saúde) e o analista de dados Icaro da Costa Francisco, todos da UniCesumar. Pelo Codem participam os executivos e empresários convidados.

O Observatório também convida para as reuniões representantes da Secretaria Municipal de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação e da Secretaria Municipal de Saúde.

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