Na quinta-feira (1/7), a rádio CBN Maringá instalou seu estúdio na UniCesumar e abriu a programação com uma entrevista junto ao reitor professor Wilson de Matos Silva. Na pauta, os 30 anos da instituição.
Numa conversa com o âncora da CBN, Gilson Aguiar, o reitor fez um resumo do livro “UniCesumar 30 anos” . Lembrou que organização da entidade começou em 1986, mas o registro oficial tem início no primeiro vestibular, em 1990.
Matos falou das dificuldades da abertura de cursos em universidades particulares, apesar da falta de oferta naquela época. “Muitos jovens saíram da cidade para poder estudar em outros lugares e não retornavam. Então resolvemos fundar uma instituição de ensino em Maringá”, resumiu.
Uma escola só podia pedir dois cursos junto ao Ministério da Educação. No caso, Administração e Processamento de Dados. Com o passar dos anos, a instituição cresceu e ganhou mais autonomia até chegar aos novos cursos presenciais e a distância (EAD).
O reitor confessou que tinha uma certa insegurança em relação aos cursos à distância, principalmente no início, em 2005, quando o EAD começou a ser discutido. Mesmo assim, a modalidade foi aprovada e começou a ser implantada pela UniCesumar no ano seguinte.
O curso de Medicina foi outro desafio, até ser implantado em 2011. Hoje, além de Maringá, o curso também está presente na unidade de Corumbá, desde o ano passado. Matos também destacou os campi presenciais em Curitiba, Londrina e Ponta Grossa.
NOVO MODELO
Antes de falar do novo modelo educacional a ser implantado pela universidade, Matos lembrou que diariamente há faculdades isoladas fechando as portas por falta de alunos, descredenciadas. “A UniCesumar buscou um modelo arrojado, numa modalidade do ‘aprender a fazer’, inovar com criatividade, com controle emocional e trabalho em grupo”, prevê o reitor.
O novo modelo surge de um convênio com o Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (Tec Monterrey), no México, uma das maiores instituições de ensino particular do mundo.
Os problemas causados pela pandemia do Covid-19 fizeram com que a instituição buscasse saídas inovadoras para se manter na vanguarda do ensino também no presencial. “Quem não inovar estará fora do mercado”, garantiu.
“A pandemia fez com que virássemos a chave. Treinamos os professores para a nova realidade. O mundo está mudando rapidamente. A universidade não pode ficar alheia a isso. Em 10 anos não vamos mais tirar carteira de motorista e os carros serão elétricos. Se hoje um veículo tem 15 mil peças, no futuro não terá mais do que vinte”, exemplificou.
Ele citou ainda o InspiraSpace, um espaço inovador da própria UniCesumar já focado na nova metodologia e dedicado a professores e alunos para promover aprendizado, integração e reflexão nessa nova era.