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UniCesumar realiza Ciclo de Palestras sobre Psicologia Ambiental

Contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é uma das metas adotadas pela UniCesumar. A instituição é signatária da agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) e realiza ações de reflexão e conscientização sobre as questões do meio ambiente. Neste cenário, está em andamento a segunda edição do Ciclo de Aulas e Palestras sobre “Psicologia Ambiental, relação pessoa-ambiente e interdisciplinaridade”.

O evento é realizado nesta quinta e sexta-feira (11 e 12 de abril) pelo Laboratório de Pesquisas e Práticas Interdisciplinares em Promoção da Saúde, Subjetividades e Cuidado Socioambiental (LAPPISS) e o Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Contextos Socioambientais do Desenvolvimento no Ciclo da Vida, ambos ligados à Pós-Graduação Stricto Sensu da UniCesumar.

“A instituição está preocupada com os ODS, queremos aprender sobre as contribuições científicas na área da Psicologia Ambiental e entender que precisamos contribuir na formação de profissionais preparados para a mudança dos paradigmas existentes, reconhecendo nossa relação de interdependência com o Meio Ambiente, pois o ambiente natural corre o risco se chegar a uma situação que não conseguiremos reverter mais”, destacou Rute Grossi Milani, organizadora do evento. De acordo com a professora, os efeitos das atividades humanas atuais no aquecimento global são sinais de que “podemos estar em uma nova era geológica, chamada Antropoceno”.

Dentre os assuntos em questão, o ciclo de palestras abordou a degradação do meio ambiente ao longo do tempo. Para se ter uma ideia, cerca de 30% dos Agrotóxicos permitidos no Brasil é proibido na União Europeia, o que causa certo alarde, inclusive pela questão dos efeitos desse produto na saúde.

“Estamos fazendo a crítica do que existe para criar uma nova forma de pensar”. Essa foi a reflexão do palestrante do evento, Doutor José de Queiroz Pinheiro. Segundo o professor, que é um dos pioneiros na área da Psicologia Ambiental no Brasil, a sociedade precisa se preocupar em gastar mais tempo pensando em como melhorar a situação da degradação humana. “É preciso ter mais momentos de reflexão. Parar e olhar para o que estamos fazendo, para o que está acontecendo. Não existe, hoje em dia, uma preocupação com o tempo, com o que significa a espera, a pauta, a reflexão sobre o tema”.

Ainda de acordo com o professor, a visão de que “podemos acabar com o planeta” é equivocada, o que acabaremos é com a possibilidade de existência humana no planeta. “A gente pode acabar com a civilização, seria pretencioso demais dizer que vamos acabar com o planeta. Vamos ter que construir a saída desse buraco”, destacou, ao propor uma ação mais prática de todos os participantes do evento.

Nesta sexta-feira (12), o evento será realizado a partir das 9 horas , na sala Stephen Hawking (Bloco 7) e terá como tema proposto para os debates os “Estudos sobre a Relação Pessoa-Ambiente aliada à Promoção da Saúde – Abordagem Multimétodos”.

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