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Unicesumar realiza curso profissionalizante com imigrantes e refugiados

União entre segunda IPI de Maringá e a instituição auxilia adaptação ao novo lar

Em uma parceria com a Unicesumar, a Segunda IPI de Maringá passou a promover cursos para imigrantes e refugiados da região. O primeiro passo foi trabalhar com a maior dificuldade encontrada por eles, a língua. O curso de português para estrangeiro foi, e ainda é, ofertado pela Unicesumar junto com a Segunda IPI de Maringá.

Atualmente, a Segunda IPI de Maringá e a Unicesumar, perceberam que 90% das mulheres estrangeiras estão desempregadas. Com isso, a parceria dessas instituições decidiu promover também cursos profissionalizantes exclusivo para as mulheres migrantes e refugiadas.

Os cursos ofertados pela instituição às mulheres refugiadas e imigrantes são: Curso básico de costura e domestica com habilidade em cozinha. Serão realizados no dia 10/11 na Unicesumar, campus Maringá. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.ipimaringa.com.br/, ou https://goo.gl/forms/JaVUijJMeId3SYDs2

Além desses dois cursos, a parceria da Segunda IPI de Maringá e a Unicesumar, iniciarão no começo de 2018 mais quatro cursos profissionalizantes para homens: Implantação e manutenção de jardins, curso de português para estrangeiro, curso básico de pedreiro e curso de servente de pedreiro.

Imigrantes em Maringá

O primeiro grupo de imigrantes que chegou a região de Maringá foi no ano de 2010, seguido por diversos outros fluxos migratórios internacionais, como: Nigerianos, colombianos, angolanos, guineenses [quem nasce na Guiné-Bissau] entre outros. De acordo com a polícia federal, há 4 mil haitianos com o visto de permanência na região de Maringá. Já um artigo publicado no 18º Encontro Nacional de Geógrafos, apresenta uma estimativa de mais de seis mil imigrantes na região maringaense, muitos deles sem o visto.

Entre as diversas nacionalidade de imigrantes, há também a presença dos refugiados que encontraram na cidade de Maringá um abrigo. Fugindo da crise humanitária, conflitos armados e guerras locais, os refugiados assim como os imigrantes, estão cada vez mais presentes na sociedade maringaense.

O ato de cruzar fronteiras por si só já é uma tarefa difícil para a maioria dos migrantes e refugiados, entretanto, se engana quem pensa que chegar ao Brasil já é sinônimo de qualidade de vida. Uma pesquisa feita pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, destacou as diversas dificuldades do imigrante no país. As que mais se destacaram foram: Idioma, documentação, trabalho e informação.

Na cidade de Maringá, há três anos a segunda igreja Presbiteriana Independente de Maringá (IPI) tem trabalhado para amenizar essas dificuldades na vida dos imigrantes e refugiados. A igreja tem desenvolvido trabalhos olhando as necessidades individuais e étnicas de cada um deles. Através de espaços de incentivo à cultura natal e brasileira, inserção no mercado de trabalho, orientações trabalhistas e espaços para a educação, a Segunda IPI tem trabalhado com essa população de risco.

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