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“1+1 = 1 milhão”: como a parceria de José Salibi Neto e Sandro Magaldi se tornou um legado de referência para gestão e empreendedorismo

Especialistas são os criadores dos best sellers “Gestão do Amanhã” (2018), “O Novo Código da Cultura” (2019) e “Estratégia Adaptativa” (2020), recentemente transformados em MBAs na UniCesumar

“Juntos, nós descobrimos que ‘um mais um’ pode ser um milhão.” Esse é o lema que guia a parceria profissional de José Salibi Neto e Sandro Magaldi. Tal união de ideais se provou bem-sucedida: eles criaram um legado formado por obras obrigatórias para todo gestor ou empreendedor que quer estar atualizado junto às tendências de mercado e de mundo.

Juntos, Salibi e Magaldi escreveram os best sellers “Gestão do Amanhã” (2018), “O Novo Código da Cultura” (2019) e “Estratégia Adaptativa” (2020). Um exemplo do sucesso é o fato de “Gestão do Amanhã” já estar em sua décima edição. Para 2021, a novidade é que os livros deram origem a MBAs para integrar o extenso e diversificado catálogo de pós-graduação da UniCesumar.

Mas o sucesso – hoje, norte para gestores e empreendedores de referência – surgiu a partir de uma amizade, que floresceu a partir de alguns objetivos em comum: a sede de mudança e o gosto pela produção de conteúdo de qualidade, capaz de dar novas luzes e olhares a um tema que é cada vez mais importante.

Na entrevista a seguir, os especialistas tratam de conceitos, inovações, métodos e adversidades que permeiam o segmento de gestão.

Sandro-Salibi

Sandro Magaldi (esquerda) e José Salbi Neto (direita) são especialistas em gestão contemporânea (Foto: Divulgação)

UNICESUMAR: Vocês já trabalham juntos há alguns anos. Como essa parceria se iniciou e qual é o segredo para que ela seja tão produtiva?

SANDRO MAGALDI: A nossa parceria foi tão interessante que nós tivemos a ideia de escrever um livro juntos. Foi o “Movidos por Ideias”, lançado em 2010. Isso iniciou entre nós uma forte parceria intelectual. Em 2016, nós voltamos a produzir conteúdo juntos, o que resultou no primeiro artigo no Brasil sobre estratégias de empresas baseadas em plataforma de negócios. A partir dessa retomada, começamos a pesquisar, produzir e compartilhar conteúdo sobre gestão. Passamos a nos dedicar exclusivamente a isso. O segredo para essa parceria de sucesso é o respeito mútuo que há entre nós. Somos absolutamente complementares e temos a visão clara de que essa parceria faz com que eu seja mais forte do que seria sozinho. Isso é recíproco.

Nas três obras que vocês desenvolveram juntos (“Gestão do Amanhã”, “Estratégia Adaptativa” e “O Novo Código da Cultura”), são muito fortes os conceitos de futuro e de adaptação. De que maneira vocês acreditam que se atentar a esses conceitos impacta na jornada de um gestor?

SALIBI: Os conceitos que nós desenvolvemos nos três livros são uma nova e mais atualizada forma de pensar gestão baseada no mundo dirigido pela tecnologia. Num passado recente, a tecnologia era separada do mundo da gestão, e esses mundos não se falavam. De repente, o crescimento exponencial da tecnologia impactou fortemente a maneira como lideramos nossas empresas, assim como as nossas habilidades e a forma como nós pensamos estratégia e inovação. O que nós temos trazido é uma maneira muito mais moderna de se pensar em gestão para que as empresas possam crescer de uma maneira sustentável.

MAGALDI: O ambiente em transformações cada vez mais velozes já é, por si só, um ambiente muito diferente do passado. Tanto no “Gestão do Amanhã”, quanto no “Estratégia Adaptativa”, nós iniciamos com uma linha do tempo que mostra como o mundo do management sempre foi previsível e como a sociedade evoluía de forma muito mais estável e com poucas rupturas em relação às suas estruturas. A partir dos anos 2000, com o advento da tecnologia, esse ambiente mudou dramaticamente. Hoje, nós vivemos no que alguns chamam de “Mundo VUCA” [volátil, incerto, complexo e ambíguo] e outros chamam de “4ª Revolução Industrial”. É um mundo muito mais imprevisível e instável. Nesse ambiente, os gestores e as empresas vitoriosos serão aqueles que adotarem uma alta capacidade de adaptação. O indivíduo que não souber fazer isso corre o risco da obsolescência. A Covid-19 mostrou isso de uma forma inequívoca: os vitoriosos foram aqueles que rapidamente entenderam que houve mudança estrutural no ambiente e adaptaram-se a esse novo mundo, revendo suas práticas e suas crenças. Então, a adaptação é o conceito mais importante nesse contexto. Se adaptar é, na verdade, o novo mantra para esse novo mundo, porque a volatilidade não é peculiar à Covid. Essa volatilidade veio para ficar.

Essas três obras foram transformadas em MBAs na UniCesumar, o que confere aos livros de vocês um elemento ainda mais educacional. Na opinião de vocês, qual é a importância da educação e do conhecimento na carreira de alguém?

SALIBI: A relação entre o conhecimento e a educação é tudo. Quanto mais preparados estiverem os executivos, colaboradores e sócios, melhor será a sua empresa. Logicamente, existe um acordo global dizendo que o mundo da educação em gestão se perdeu no caminho e parou no tempo. O que nós vemos muito são cursos ensinando coisas que não fazem mais sentido, pois o mundo evoluiu. Por isso, nós trouxemos essa evolução para os livros e agora estamos levando isso para os MBAs da UniCesumar.

MAGALDI: A importância da educação e do conhecimento é essencial. Antes, a formação era estanque: o estudante fazia uma graduação, uma pós-graduação e tudo bem. Como o mundo mudou, as demandas são totalmente distintas do passado e mudam com uma volatilidade muito grande. Desta forma, o repertório do indivíduo tem que acompanhar a velocidade dessas mudanças. Se ele não adquirir um conhecimento constante que lhe permita estar adaptado a esse ambiente, ele vai ficar para trás. É daí que vem a importância desse projeto que inauguramos com a UniCesumar, que traz um repertório contemporâneo para que o indivíduo se torne apto a lidar com essa instabilidade.

A pandemia de Covid-19 provocou obstáculos em todas as áreas, mas também foi uma situação em que as pessoas tiveram que pensar em alternativas para fazerem seus projetos e negócios sobreviverem. Daqui para frente, como isso muda a visão do empreendedor e do gestor?

SALIBI: A Covid-19 é o que nós chamamos de ponto de inflexão estratégica, que são aqueles momentos que impactam os nossos negócios. Quando alguém me pergunta como será a vida pós-Covid, eu respondo que existirão dois tipos de empresas: as que vão sair da pandemia muito mal (ou não sairão) e as que sairão dez vezes melhores. São essas oportunidades que as empresas e organizações precisam para se desenvolver saírem melhores, pois estamos dentro de um novo normal. Vimos, por exemplo, que a comunicação e a gestão a distância funcionam muito bem. Houve um aprendizado muito grande e as empresas que estão sabendo se adaptar terão muito sucesso.

MAGALDI: A pandemia de Covid-19 foi é uma aceleradora no processo de transformação, da mudança que veio para ficar. Ou alguém acredita que trabalho remoto, educação a distância e consumo digital não irão prosseguir? Não, só vai se acelerar. Hoje, é claro, nós estamos numa situação oposta àquela em que estivemos. A tendência é que não haja, no futuro, a exigência de um isolamento social tão grande quanto foi requerido durante a pandemia, mas isso não significa que voltaremos àquela condição anterior. O caminho envolve, sobretudo, um novo mundo, onde a tecnologia é onipresente e o digital faz parte da vida de todos os indivíduos. Os gestores e empreendedores que não conseguirem se adaptar a esse meio, adquirindo novos conhecimentos, tendem a ser suplantados por essa nova realidade. A boa notícia é que, da mesma forma que o acesso à tecnologia torna companhias muito fortes, esse acesso também está disponível a qualquer empreendedor. São ferramentas que podem contribuir para o êxito de uma forma distinta do passado, onde era impossível ser competitivo se você não tivesse uma alocação de capital fixo

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