Rumores de crise nas universidades não são suficientes para instituição recuar em seus planos de crescimento
Ao contrário de vários setores que vêm se retraindo, o Cesumar irá manter este ano o seu plano de investimento, dando continuidade às obras iniciadas no campus no final do ano passado.
A instituição conta atualmente com dois prédios em construção, que somam juntos cerca de 8 mil m2 e devem consumir cerca de R$ 7,2 milhões, provenientes na maior parte de recursos próprios.
Uma das obras é o bloco da EAD (Educação a Distância), que está sendo erguido anexo ao bloco 4. A construção terá 2,8 mil m2 e atenderá os alunos de EAD de Maringá e setores administrativos.
Outro prédio em construção é o bloco 10. Com 5,2 mil m2 de área, distribuída em cinco andares, irá atender principalmente os cursos de engenharias Civil, Elétrica e Mecatrônica, Automação Industrial, Arquitetura e Urbanismo, Design de interiores, Artes visuais e Agronomia.
A previsão de entrega do bloco da EAD é até junho, enquanto o bloco 10 deverá ter a primeira parte concluída em julho e o restante no final do ano.
A instituição também investe em ampliações, como nos laboratórios de informática do bloco 4, onde as salas se tornarão mais amplas e confortáveis.
Para equipar este e outros setores, foram adquiridos trezentos novos computadores, a um custo aproximado de R$ 400 mil.
Também o espaço que hoje recebe a Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão foi reformado durante as férias, passando a contar com 750 m2 de área total.
O que leva a instituição a investir em um momento que só se fala em crise é a confiança no potencial da região, "que não depende tanto de capital externo", salientou o vice-reitor, Wilson de Matos Filho.
Mas ainda assim, segundo ele, o Cesumar tem se precavido com medidas que evitem uma possível evasão ou inadimplência dos alunos.