Unicesumar
Unicesumar

Baseados em provas de caso real, alunos do Direito realizam júri simulado

Divididos em testemunhas, júri, vítima, réu, acusação e defesa, estudantes conseguiram chegar a um resultado diferente do que julgamento verdadeiro

Um crime, duas versões e o interesse comum de chegar a um veredito justo. Essa foi a experiência vivida pelos alunos do 4º ano do curso de Direito da UniCesumar durante o júri simulado, realizado no último fim de semana. A atividade ocorreu no sábado (9), no auditório Joaquim Lauer, e reuniu também alunos do 3º ano do curso, que assistiram à simulação.

Os alunos foram divididos entre testemunhas, promotores, advogados de defesas, integrantes do júri, vítima, réu e juiz. Durante aproximadamente quatro horas, eles simularam o julgamento baseado nas provas de uma tentativa de homicídio real, ocorrida em Mandaguaçu (PR) em 2015.

De acordo com a professora responsável pelo júri simulado, Aline Casado, a atividade foi uma grande experiência para os alunos, que puderam vislumbrar como será o futuro da profissão. “A ideia foi que, a partir de provas que já foram arquivadas, eles fizessem a justiça prevalecer e alguém respondesse pelo que cometeu, sem desequilíbrios.”

O aluno Érico Cristiano Macri, que atuou como um dos promotores do caso, descreveu a atividade como “uma oportunidade ímpar”. “É desafiador, pois colocar a teoria na prática é sempre muito diferente, mas assim podemos vencer obstáculos e chegar a um resultado justo.” Ele, que tinha a função de garantir que o réu recebesse a punição devida, explicou que o papel da promotoria é representar o que a sociedade deseja, assim como o júri popular.

A função desempenhada por advogados e promotores, segundo o coordenador do curso de Direito da UniCesumar, Paulo André de Souza, é fundamental em uma situação como essa. “O júri popular nada mais é do que a representação do que a população quer, e o resultado disso vai depender de qual lado apresenta mais provas e tem melhor argumentação. Por isso, essa é uma atividade importante para que os alunos melhorem a própria desenvoltura e aprendam a ter uma linguagem clara”, explicou.

Micaela Mayara Ribeiro atuou como uma das advogadas de defesa do caso. “Estamos aqui, com os nervos à flor da pele, para mostrar que o cliente é inocente. É melhor um culpado solto do que um inocente preso”, ponderou a aluna.

E a fala do coordenador Paulo André de Souza se fez valer. Ao contrário do caso real, a equipe de advogados de defesa conseguiu convencer o júri a inocentar o réu.

Últimas notícias

Categorias