Diretores debatem filmes no Festival de Cinema


Esteve ontem no Festival de Cinema, no Cesumar, a diretora do filme "abdias Nascimento",  Aida Marques, do Rio de Janeiro, e também as produtoras do curta "Os filhos de Jeca", um documentário produzido por três estudantes do curso de Multimeios da UEM que lembra o tempo dos  cinemas de rua em Maringá.

As diretoras debateram com o público as produções e falaram de suas experiências. Para as estudantes Tamires, Carina e Gabriela, a primeira produção cinematográfica  na vida delas mostra que para fazer cinema é preciso "muito mais vontade do que dinheiro".

 "Nós inscrevemos o filme que produzimos para a disciplina de cinema sem muitas pretensões, mas hoje estamos dispostas a divulgar mais o nosso trabalho levando também para outros festivais", disseram as estudantes.

Já o filme  "Abdias Nascimento" foi a segunda produção de Aida Marques, professora universitária no Rio de Janeiro e dona de uma produtora. Segundo ela, fazer cinema com os recursos digitais ficou bem mais fácil hoje em dia.

O documentário produzido por ela conta a história de Abdias Nascimento, um político e ativista social negro, reconhecido como um dos maiores defensores da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil.  Seu nome foi indicado oficialmente para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2010. Falecido no ano passado, aos 97 anos de idade, Aida falou da emoção vivida em muitas horas de gravações feitas com ele.

Para a cineasta, os festivais de cinema servem para dar visibilidade a trabalhos com este, que dificilmente ganham as salas comerciais, e têm o objetivo de fomentar nas regiões onde acontecem novas produções cinematográficas.

O 9º Festival de Cinema de Maringá prossegue até domingo. No campus do Cesumar, as exibições vão até sexta-feira, nos auditórios Dona Etelvina e de Odontologia (bloco 6) e na Praça do Conhecimento. O festival tem o patrocínio oficial da Viapar e Copel.

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