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Estudantes criam projetos para inovar e melhorar a qualidade de vida da comunidade

Ideias e soluções foram premiadas na 2ª Edição do Desafio Profissional da UniCesumar; sapatilhas para evitar queda de pessoas idosas obteve o maior engajamento nas redes sociais.

Um trabalho de intervenção urbana numa importante avenida de Curitiba. Um plano de integração para a educação de estudantes surdos em Londrina.  Um game relacionado em questões ambientais e sociais em Ponta Grossa e a implantação de modernos ecopontos em Maringá.   E ainda: um produto que evita queda de pessoas idosas.

Esses foram os inovadores trabalhos vencedores da 2ª Edição do Desafio Profissional da UniCesumar. O evento escolheu as melhores ideias entre as Atividades de Estudo Programadas (AEP) nesse primeiro semestre. A comissão julgadora foi formada por diretores de unidades e coordenadores.

O projeto AEP contempla atividades realizadas por alunos dos campi presenciais da UniCesumar em Maringá, Londrina, Curitiba e Ponta Grossa. Os grupos, formados por quatro estudantes, são desafiados a criar soluções práticas para problemas reais dentro de suas áreas de atuação profissional (humanas, exatas e saúde).

“Os trabalhos não apenas nos surpreendem, como também nos emocionam. Alunos e professores têm a consciência de que o saber deve ser empregado para o bem da comunidade. Tivemos trabalhos focados em melhoria urbana, nos idosos e nas crianças surdas. Isso é gratificante”, disse Fabiana Azevedo, coordenadora da UniCesumar Empresarial.

A pró-reitora Executiva do Ensino Presencial, Andrea Borim – uma das maiores entusiastas das AEPs -  também acompanhou a apresentação dos trabalhos e a premiação. “Minha sorte é que eu não voto, pois teria muita dificuldade em escolher os melhores entre tantos projetos diferenciados”, comentou.

 

MAIOR ENGAJAMENTO

O projeto “Xô Tombo”, criado pelas alunas do 1ª Semestre do Curso de Fisioterapia na unidade de Maringá, levou o prêmio de maior engajamento por ter sido o mais curtido e visualizado nas redes sociais. Trata-se de um produto afim de evitar a queda dos idosos dentro de casa, principalmente quando o chão está molhado.

O “Xô Tombo” consiste numa sapatilha antiderrapante reutilizável e uma calçadeira. As próprias estudantes fizeram uma pesquisa e descobriram que os idosos correm muitos riscos de tombo dentro de suas próprias casas. ”As quedas durante o envelhecimento são muito comuns”, explicou a estudante Dara Feijó, uma das integrantes do grupo.

Dara conta que o trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa realizada pelas estudantes com 15 idosos. “Mostrou que falta segurança e estabilidade para essas pessoas tem dentro de suas próprias casas”. A equipe formada também por Maria Clara Rosseto Lima, Beatriz Roratto Antoniassi e Thamires da Silva Pereira.

 

AVENIDA MÁGICA

O ‘Magic Avenue’  é um projeto de rua para o ano de 2030, criado pelos  alunos do 7º Semestre de Arquitetura de Curitiba. Prevê uma grande e bonita intervenção na avenida Presidente Afonso Camargo, uma importante via da capital paranaense, próxima do Jardim Botânico e hospital Cajuru, no bairro Cristo Rei.

O projeto prevê todas as premissas de desenvolvimento sustentável indicadas pela ONU. Assim, o pedestre será privilegiado dentro de um cenário paisagístico. Nele cabem materiais permeáveis e até bancos de jardim rotacionais a fim de permitir mais conforto aos usuários. Ainda haverá lixeiras com separação de lixo e  estações de ônibus autossustentáveis seguindo o novo modelo aprovado pela prefeitura de Curitiba, focado no Veículos Leves sob Pneus (VLP).

Foram previstos totens para abastecimento de veículos elétricos e uma ciclovia com material luminescente que absorve a luz solar e proporciona um belíssimo efeito durante o período noturno.  Foi daí que surgiu o nome “Magic Avenue”.

A equipe foi formada por Murilo Gabriel Garcia Correia, Isabella de Lima Lodi, Eduardo Kenji Miyake e Marina Marchese de Carvalho.

 

CRIANÇAS SURDAS

Durante a pandemia, o maior desafio da  educação foi a transição do ensino presencial para o remoto.  Pensando nos estudantes surdos, foi criado o podcast “Formação de Professores: um plano de ação para a educação de surdos’, desenvolvido pelas estudantes do 7º Semestre de Pedagogia da unidade de Londrina.

Elas perceberam que os alunos surdos dependem muito da linguagem oral. O problema foi agravado pela falta de interpretes e de familiares com domínio da língua brasileira de sinais. Para fomentar as discussões sobre o assunto, principalmente entre os profissionais da educação, desenvolveram o podcast “Bate Papo Inclusivo”.

O desafio foi  criar um plano de ação como gestor de uma escola do Ensino Fundamental, tendo como foco preparar professores para uma educação inclusiva de alunos surdos no retorno às aulas em 2021.  Foram elaboradas duas semanas de formação pedagógica e utilizaram o podcast para fomentar a conversa.

A primeira semana foi dedicada ao ensino de libras.  E a segunda dividida em temas que formam episódios do podcast: formação de professores, desafios educacionais na pandemia, educação inclusiva, educação de surdos, geração alfa e as tecnologias educacionais. Tudo já está acessível na plataforma Spotify.

As estudantes também aproveitaram o blog  “Marina vai pra Escola”,  criado por elas no ano passado, e nele colocaram toda a fundamentação da pesquisa. As transcrições das falas dos podcasts também estão no blog à disposição das pessoas surdas.

A equipe de Londrina foi formada por Stephanie Stenzel Zuan, Amanda Moura de Oliveira, Giuliana Rodrigues de Camargoe Nayra Rodrigues de Arruda.

 

ECOLOGIA

Também premiado foi o projeto Ecoponto, desenvolvido pelos alunos do 5º Semestre de Engenharia Civil de Maringá. Por meio de um questionário aplicado aos moradores de Maringá, os estudantes levantaram quais as necessidades básicas da população para utilizar o Ecoponto.

Trata-se de um local para recebimento e triagem de resíduos como móveis, aparelhos eletrodomésticos, material de construção e outros de descarte.   Os locais para a instalação dos Ecopontos foram escolhidos em diversos bairros da cidade que atualmente recebem muitos materiais de descarte.

Cada Ecoponto terá espaço para cinco caçambas destinadas a resíduos volumosos.  O local contará ainda com uma baia para colocação de moveis e objetos que depois poderão ser doados. Cada área terá 625 metros quadrados com direito a um escritório para atendimento e cadastro dos usuários.

O projeto ainda prevê um veículo de coleta de recicláveis para cada Ecoponto. É uma forma de facilitar o transporte de para quem não tem condições de levar os resíduos.

A equipe maringaense foi formada por Beatriz Marinheiro Capella Pereira, Matheus Nunes dos Santos, Ruggero Aparecido Pacifico Muniz e Vanessa Almeida dos Santos.

 

SUSTENTABILIDADE

Muito elogiado pela comissão julgadora foi o projeto UltraGame, desenvolvido pelos alunos do 5º Semestre de Publicidade e Propaganda de Ponta Grossa. A ideia era criar estratégia de conteúdo de marca para uma empresa de plásticos da região a partir de um game que atenda questões sociais e sustentáveis. O jogo é em estilo plataforma, como os clássicos Mário e SuperSonic.  O objetivo é incentivar o consumo de produtos recicláveis vendidas pela empresa.

Durante o jogo, o usuário deve coletar embalagens recicláveis e se desviar de itens que poluem. Os cenários são bem verdes e com referências ao Estado do Paraná.

Já o personagem do jogo,  em estilo minimalista, ganhou um uniforme semelhante aos dos funcionários da empresa.  E a distribuição do jogo é simples, por meio de QR codes impresso nas embalagens do cliente.

A equipe do UltraGame foi formada por José Eduardo Delfrate Moreira de Lara, Ketlyn Amanda de Souza e Paola Rafaely Mehret.

COMISSÃO

A comissão julgadora do prêmio Desafio Profissional foi composta pelo pró-reitor de Ensino Valdecir Simão, Cristiane Mello David (diretora da unidade de Curitiba). Carlos Henrique Vici (diretor da unidade de Londrina) Ricardo Veronesi (diretor do Centro de Exatas) e Marcos Oliveira Athayde (diretor da unidade de Ponta Grossa).

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