III Jornada Esmafe debate o Processo Penal na Unicesumar

Evento contou com a participação de grandes autoridades do Direito

A Unicesumar sediou nesta segunda-feira, 27, a III Jornada da Escola da Magistratura Federal do Paraná (ESMAFE). Promovido pela Esmafe e pela Itaupu Binacional, em parceria com a instituição, o evento reuniu grandes autoridades do direito, como o diretor da Escola da Magistratura Federal do Paraná, Fabrício Bittencourt da Cruz, o juiz Federal, Anderson Furlan Freire da Silva, o diretor Jurídico da Itaipu Binacional, Cezar Eduardo Ziliotto e o reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva.

Com o tema, Direito Processual Penal, a atividade foi separada em três painéis, cada uma com um expositor e apresentada aos alunos. O primeiro foi apresentado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Néfi Cordeiro, que expôs o tema “Sistema Prisional Brasileiro”.

Para ele, é fundamental que o juiz saiba o funcionamento do Sistema Prisional Brasileiro. “Quando condenamos alguém, é preciso saber as consequências de mandar alguém passar uma noite em nossas cadeias. É preciso conhecer a realidade para poder avaliar e julgar”.

O segundo painel foi apresentado pelo procurador da República do Ministério Público Federal, Roberson Fernando Pozzobon e integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato. Com o tema “O ‘Caixa Dois’ sob a perspectiva do Direito Penal”, ele explica que a tentativa de anistiar deve ser combatido e a população deve fazer a sua parte. “A verdadeira anistia deve ser pela corrupção. O Caixa Dois é um ataque à democracia e a população pode e deve fazer a diferença, não só com manifestações, mas também sendo contra os institutos e instituições que participaram de esquemas corruptos e que querem tirar o poder da Justiça”.

O terceiro painel foi apresentado pelo delegado da Polícia Federal, Maurício Moscardi Grillo, com o tema “Operação Lava Jato no contexto do inquérito policial – Provas, nulidades e aspectos relevantes da investigação criminal”. Para ele, já é possível entender um dos grandes legados da Operação Lava Jato. “Os grandes políticos nunca tiveram medo ou receio de serem presos e com esse trabalho que vem sendo efeito, o povo passou a ter esperança e houve um resgate da autoestima. Tem gente que nem foi citada, mas está indo entregar algo por medo de ser preso”.

Últimas notícias

Categorias