Com colaboradores estrangeiros, Unicesumar oportuniza recomeço de vida

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Joshua Ihunanya Kelechi, trabalha na Jardinagem da Unicesumar.

Entre os colaboradores da Unicesumar, alguns se destacam por terem um sotaque bem diferente. Isso porque a instituição emprega treze pessoas oriundas dos mais diferentes países, como Chile, Paraguai, Argentina, Portugal e Nigéria.

Para auxiliar no aprendizado da língua e conhecimento sobre a cultura, a Unicesumar oferece aulas de português para estrangeiros. As turmas são divididas entre iniciantes, com duas aulas por semana, e intermediários, com aulas uma vez.

Gbenga Clement Oshinlaja é natural da Nigéria e está no Brasil é 2 anos e meio e há seis meses trabalha como auxiliar de serviços gerais na Unicesumar. Ele revela que decidiu deixar o país natal para melhorar de vida. “Lá temos muitas guerras civis, a economia está muito mal, faltam recursos, é difícil pensar que temos futuro. Decidi que muraria de vida e o Brasil foi o primeiro país que aprovou o visto, então vim pra cá, mas deixei esposa, dois filhos e familiares. Converso diariamente com eles, mas meu sonho é trazê-los para morar comigo”.

Clement, como é conhecido, já tem domínio da língua e por isso auxilia conterrâneos que chegam à cidade com os mesmos sonhos e objetivos que ele. Este é o caso de Joshua Ihunanya Kelechi, também natural da Nigéria e que está no Brasil há quatro meses e há um mês é funcionário da jardinagem da Unicesumar. “No meu país falam muito bem do Brasil e do brasileiro, que é um povo muito receptivo. Como eu tinha um conhecido em Maringá, ficou mais fácil para conseguir vir até aqui e estou gostando muito. Meus companheiros de trabalho ajudam muito tanto sobre a minha função quanto com o idioma”.

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Professora do curso de Ciências Biológicas da Unicesumar, Maria de los Angelez Perez.

A professora do curso de Ciências Biológicas da Unicesumar, Maria de los Angelez Perez, é de origem Chilena, mas se mudou para o Brasil em 1976, ainda criança. Adaptada e naturalizada brasileira, ela revela que iniciativas como a da instituição auxiliam muito na adaptação dos estrangeiros. “A América Latina tem culturas muito diferentes e o Brasil também, mas o brasileiro é muito receptivo e sempre recebe as pessoas de braços abertos”.

O diretor de Recursos Humanos da Unicesumar, Alexandre Esper, ressalta que todos acabam ganhando com essa integração entre brasileiros e estrangeiros. “As pessoas que chegam de fora, oferecemos uma atividade em uma instituição série, com valores, que respeita o funcionário e dá a oportunidade de ter uma condição sólida e segura. Já para os brasileiros tem a oportunidade de trocar experiências com culturas totalmente diferentes e isso é enriquecedor. Faz a gente abrir os olhos e ver que o mundo é muito maior do que a gente pensa”.

 

 

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