A noite de ontem (30) foi marcada por muita alegria, emoção e ansiedade para os egressos e alunos do curso de jornalismo da Unicesumar. Em uma cerimônia realizada no Memorial de Curitiba para aproximadamente 350 pessoas, foram divulgadas as colocações dos premiados na 18ª edição do prêmio Sangue Novo de jornalismo, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Sindijor-PR.
O curso de Jornalismo da Unicesumar foi finalista em seis categorias, das quais conquistou dois primeiros lugares, dois segundos e dois terceiros lugares. A organização do evento explicou que a dinâmica deste ano deu um clima de suspense à premiação. Os nomes eram revelados em um vídeo apresentado em telões espalhados pelo Memorial. Conforme os nomes eram divulgados, os estudantes vibravam em diferentes lugares do auditório.
Os primeiros lugares conquistados foram nas categorias de Relevância Social e Reportagem para Rádio. Na categoria relevância social o prêmio foi para as jornalistas Aline Boone e Eloise Fernandes, com o projeto intitulado "Visão de liberdade: dos presos da Penitenciária Estadual de Maringá aos alunos com deficiência visual", uma história contada em radiodocumentário. O outro primeiro lugar ficou com o estudante Pedro Real e a reportagem para rádio intitulada "No Facebook, a vida online: a representação do eu na internet".
Os jornalistas Aline Boone e Cleber Gonçalves foram para Curitiba receber os prêmios e representar a Unicesumar na solenidade, já que todos os convidados a participar da cerimônia de premiação estavam com pelo menos o terceiro lugar garantido. Para Aline, participar de um dos melhores prêmios de jornalismo do Paraná foi muito gratificante mas, segundo ela, o mais emocionante foi ver os trabalhos tanto dela quanto dos colegas serem premiados.
Aline comenta que ficou emocionada cada vez que um dos projetos inscritos por estudantes da Unicesumar era chamado pra receber um prêmio. "a gente não parava sentado, sempre nos chamavam para receber um prêmio". Para ela, a participação no 18º Prêmio Sangue Novo de Jornalismo foi como fechar o ciclo da graduação com chave de ouro. "Receber o primeiro lugar me trouxe de volta as lembranças de todas as dificuldades enfrentadas, mas, também, a certeza de que tudo valeu a pena", conclui.
Os segundos lugares ficaram nas categorias projeto em Radiojornalismo e Livro Reportagem. Os jornalistas Ana Luiza Verzola e Cleber dos Santos Gonçalves foram premiados com o livro reportagem "Sicride: Um retrato das ações contra o desaparecimento de crianças no PR. Em radiojornalismo o premiado foi o programa " Prefácio".
Ana Luiza explica que é uma satisfação para o aluno ver o trabalho reconhecido por profissionais que atuam há tempos na área. "É interessante que os trabalhos também circulem entre outros leitores, no nosso caso por se tratar de um livro. Espero que a premiação continue incentivando aos alunos a trabalharem sempre arduamente nas produções, porque esse feedback que temos faz valer todo o esforço e faz a diferença tanto na vida acadêmica quanto na futura vida profissional dos focas" conclui.
Os terceiros lugares foram entregues às categoria de "Radiojornal em laboratório", conquistado pelo Jornal da RUC, produzido pelos acadêmicos do quarto ano e para o radiodocumentário "a Vida Online: a Representação do eu na Internet" , do acadêmico Pedro Real.
As cinco produções premiadas em radiojornalismo foram orientadas pelo professor Vinícius Dorne e o livro reportagem pela professora Rosane Verdegay de Barros.
Dorne explica que o prêmio "Sangue novo" vem atestar a qualidade dos trabalhos desenvolvido nas disciplinas e, também, nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) de Jornalismo. "Todos prezam, principalmente, pela relevância social dos temas abordados e pelo comprometimento da prática jornalística para com a sociedade. São trabalhos que buscaram se diferenciar, experimentando uma atividade renovada dentro do campo da Comunicação Social" afirma.
O professor comenta, também, o quanto é recompensador ver a dedicação de seus orientandos sendo reconhecida. "É gratificante ver os trabalhos dos alunos que orientei, tanto em atividades de disciplina quanto de conclusão de curso, serem premiados." Segundo ele, trata-se de um reconhecimento importante, externo à instituição de ensino, ao esforço e dedicação dos discentes às ações desenvolvidas ao longo da formação em Jornalismo.
O prêmio Sangue Novo de Jornalismo está em sua 18º edição e só em 2013 foram inscritos 367 trabalhos. O objetivo está em promover a inovação e valorizar o que os estudantes, orientados pelos professores e com o amparo das instituições de ensino, produzem.