Júri simulado reúne mais de 300 pessoas

Alunos do 4º ano do curso de
Direito da Unicesumar participaram no último sábado (14), de um Júri Simulado.
Este é um projeto tradicional do curso de Direito, que tem a finalidade de simular
a realização de julgamentos. O objetivo é que os acadêmicos tenham uma noção da
realidade prática que encontrarão na vida profissional. O caso trabalhado neste
júri exigiu um estudo aprofundado dos alunos entre a diferença do dolo de matar
e do dolo de lesionar.

Os estudantes "julgaram" um
crime de homicídio, ocorrido no dia 27 de janeiro de 2007, no Conjunto Requião,
na chácara Recanto Anjo Gabriel. O acusado, 
agindo por vingança, usou um revólver calibre 38 e matou a vítima, com vários
disparos, impossibilitando qualquer forma de defesa. No caso já julgado pela
justiça o acusado foi condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado conforme
consta no artigo 121, parágrafo 2, incisos I e IV do Código Penal.

O professor da disciplina de
estágio supervisionado, Marllon Beraldo, explica que este caso foi escolhido
para ser exposto no projeto acadêmico, pois durante o curso é necessário fazer
os alunos compreenderem as peculiaridades da vida prático-profissional, ou
seja, demonstrar ao acadêmico a importância da aprendizagem da teoria para
aplicá-la na prática.

O professor afirma que a
simulação do julgamento do homicídio teve o resultado esperado e, como em todo
julgamento, uma das partes do processo saiu vencedora. Neste caso foi a
acusação, uma vez que o acusado foi condenado por homicídio qualificado.

Ao todo 21 estudantes
participaram como membros integrantes do projeto e  estima-se que cerca de 300 pessoas assistiram
ao evento, entre elas, alunos de outros anos do curso de Direito, familiares e
amigos dos participantes.

A juíza do júri foi a aluna Narjara
Perin, o escrivão foi José Antônio Muriggi e o promotor de justiça foi o aluno João
Paulo H. Salamaia. Na acusação, houve a participação das alunas Marina Jardim e
Aline Aparecida Sales como assistentes de acusação. Os advogados de defesa
foram Mateus A. B. Souza, Germano Martins e Maria Livia M. Rossi.

Como Oficial de Justiça
houve a participação de Célia C. Nunes Prado, Vinícius Maldonado de Oliveira e Juliano
G. Ribeiro. O acusado foi interpretado por Fernando Vieira Garbeim e os alunos Claudiomiro
Compadre e Valter Simon interpretaram os policiais participantes do caso.

O corpo de jurados foi
composto pelos estudantes Tatiana Fogaça, Franscieli Bortolasci, Daniele Panuci
Alves, Marlene Bruder, Moises Resende Pereira, Natalia Tinti e  Nayara P. Manzano.

O professor Marllon Beraldo
afirma que todos os alunos obtiveram desempenho satisfatório e cumpriram
integralmente suas funções. Ele destaca a participação dos estudantes que
realizaram as funções de acusadores e defensores, que, segundo ele, se
dedicaram e se saíram muito bem em suas explanações orais.

Beraldo conclui que o
sucesso do júri se deu pelo comprometimento dos participantes. "É preciso destacar
que o projeto só foi possível em razão do compromisso assumido por todos os
alunos e professores, que de forma direta ou indireta contribuíram para o
mesmo."

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