Um dos mercados mais movimentados do setor agropecuário brasileiro é o de biotécnicas de reprodução animal. O destaque é a produção de embriões, especialmente in vitro. A técnica teve início apenas como objeto de pesquisa, mas atualmente é utilizada em larga escala comercial. O Brasil já é o maior produtor mundial e referência nessa categoria reprodutiva (*).
O aumento da produtividade é um fator determinante, pois possibilita aumentar o número de descendentes dos melhores animais dos plantéis. No nosso caso, trabalhamos com a produção in vitro de embriões de bovinos raça Wagyu e Holandês, e em equinos da raça Quarto de Milha, através da transferência de embriões in vivo.
Nos bovinos, são aspirados os folículos das doadoras e posteriormente os ovócitos obtidos são fecundados em laboratório com sêmen de touros de alto mérito genético, vindos de fazendas do Paraná e de outros estados brasileiros. No caso do Wagyu, temos a produção e comercialização de bezerros da espécie. Já com os equinos, os embriões são produzidos in vivo, ou seja, por meio da transferência direta de embriões entre os animais doador e receptor.
(*) Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.