Alunos de iniciação científica do curso de Publicidade e Propaganda da Unicesumar realizaram uma pesquisa sobre o consumo consciente da água pelos maringaenses. A consulta pública foi realizada no dia 16 de maio, no estande da Unicesumar, na Expoingá.
Segundo a orientadora do projeto de pesquisa, professora Ana Paula Machado Velho, esta é mais uma etapa de uma série de levantamentos que vêm sendo realizados com vistas a compreender como as tecnologias de comunicação podem ajudar no desenvolvimento de ações de ativismo.
A primeira iniciativa fez um levantamento sobre as redes sociais disponíveis na Internet e detectou que o Facebook era uma das ferramentas que mais atraía usuários no Brasil. Diante disso, buscou-se compreender como o Facebook vem atuando como mediador de informações sobre a água e o meio ambiente, no estado do Paraná. Viu-se que esse software social não vem contribuindo para a discussão sobre a efetividade de ações.
"A partir desta constatação, pensamos em propor uma nova pesquisa para determinar estratégias de ação inovadoras do uso destas tecnologias para incentivar o consciente da água, por meio do ativismo nas redes sociais, 'local' de reunião dos jovens e de disseminação de informação com credibilidade. Porém, para planejar essas ações foi preciso conhecer o perfil deste público, no que diz respeito às suas crenças, conhecimentos e práticas sobre água e consumo e sobre as próprias redes sociais. Agora, a proposta é ampliar essa investigação, consultando os maringaenses em geral", destaca a professora do curso de jornalismo e dos mestrados em Promoção da Saúde e Tecnologias Limpas. A co-orientação da pesquisa é do professor Luiz Felipe Machado Velho, do curso de Tecnologias Limpas.
Foram entrevistadas 135 pessoas, com idade acima de 24 anos, entre as 18 e as 23 horas, no estande da Unicesumar na Expoingá. "Foi interessante a adesão do pessoal que estava trabalhando no estande. Eles nos ajudaram muito na busca de pessoas para responder à pesquisa. Temos que agradecer a todos o apoio que deram ao nosso grupo e àqueles que responderam à pesquisa, é claro", disse a aluna Bruna Cibotto, que realizou as entrevistas ao lado de Bruno Souza e de Aline Militão.
Segundo Bruno Souza, as informações foram gravadas diretamente num programa desenvolvido pelo Google que facilita a tabulação dos dados. "Desta forma, geramos facilmente gráficos e podermos ser mais rápidos nas análises e na divulgação dos hábitos do uso da água pelos maringaenses." Assim será possível "planejar novas ações, utilizando as redes sociais para conscientizar ainda mais a nossa população acerca da necessidade de cuidar deste bem não renovável que é a água", completou Aline Militão.
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