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UniCesumar forma a 5ª turma de Medicina

Cerimônia de colação de grau emocionou os acadêmicos; reitor ressaltou a importância da ciência e a atuação dos médicos durante a pandemia

“É um marco”. Assim resumiu o formando de Medicina, Ayrton Pereira de Aguiar Neto, ao definir o significado da Colação de Grau, ocorrida na sexta-feira (26/11) na UniCesumar. Foi a primeira formatura com a presença de público desde fevereiro de 2020, devido à pandemia.  A cerimônia também foi transmitida ao vivo pelo canal no YouTube  e também da TV UniCesumar.

Os 133 formandos da 5ª turma de Medicina da UniCesumar não escondiam a ansiedade. “Foram seis anos de estudos até chegar ao título que a gente tanto almejava. Não tenho palavras. Exige maturidade e um conceito de superação muito grande. Ao mesmo tempo, é gratificante”, completou Ayrton Pereira que agora pretende se especializar em Cirurgia Geral.

Outro graduando, Romerson Eduardo Milare, também estava muito emocionado. “É a celebração da nossa maior vitória. É a realização de um sonho, mesmo o curso sendo puxado e extenso. Mas foi muito bom, de ótima qualidade e acessibilidade”.

Milare também elogiou muito os trabalhos desenvolvidos junto com a comunidade. “Desde o primeiro ano estávamos em contato com a população. Sempre foi uma experiência muito boa”. O próximo passo do jovem médico é se especializar em cirurgia plástica.

A importância do profissional de Medicina foi ressaltada pelo reitor Wilson de Matos Silva, ao exemplificar o que ocorreu durante a pandemia: “Mais de 600 mil brasileiros foram vitimados por esta doença (Covid-19). Porém, temos que ressaltar que seriam muito mais brasileiros se não fosse a corajosa atuação dos médicos que colocaram em risco a própria vida para reduzir os falecimentos. Esta classe teve uma garra impressionante: foram à luta efetivamente em favor dos brasileiros e da humanidade como verdadeiros heróis da pátria em defesa do ser humano”, disse.

Matos lembrou que o médico não dever ser acionado somente quando uma pessoa estiver doente. “Nossa cultura é a da cura da doença, e não a da prevenção pela saúde. Costumo dizer em minhas falas que Maringá tem mais farmácias do que livrarias, pois buscamos aliviar um sofrimento que poderia ser prevenido a partir da educação para a saúde”.

O reitor falou sobre os investimentos em infraestrutura na UniCesumar, como ambulatórios, laboratórios, o Simulab, os eventos acadêmicos, o corpo docente qualificado e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Aclimação, sediada no próprio campus da UniCesumar.

“Em nossos 30 anos de existência, batalhamos muito para que este curso se tornasse realidade. Em 2011 tivemos a aprovação pelo MEC deste curso de medicina, após longa batalha para ser aprovado no Ministério da Educação. Por entendermos a importância vital para o nosso país, começamos a medicina com 100 vagas e continuamos nos esforçando para ampliar a oferta para que vocês estivessem aqui hoje”, disse Matos.

No final do discurso,  o reitor da UniCesumar deu um recado aos recém-formados: “Não parem de aprender. Façam como meta de vida as pós-graduações como especializações, mestrado e doutorado. Busquem dominar cada dia mais as tecnologias digitais. Somente pelo conhecimento vocês sempre poderão ser referência em sua área de atuação, rompendo barreiras e criando soluções inovadoras e disruptivas. Invista seu tempo com qualidade para construir dias melhores. Esperamos vocês em nossos mestrado e doutorados”, finalizou.

A diretora dos cursos de Saúde da UniCesumar, Solange Lopes, resumiu a noite de formatura: “ Esse é o resultado do esforço coletivo envolvendo professores, coordenação, diretores, reitoria e demais parceiros envolvidos nas atividades práticas e de estágio. É hora de comemorar mais uma turma de formandos com o diferencial da UniCesumar que forma profissionais competentes e éticos”.

A coordenadora do curso de Medicina da Instituição, Ana Maria Moraes, também exaltou a qualidade do ensino e a prática do curso de Medicina: “É um momento muito importante na vida do aluno. São seis anos de estudo, depois de um vestibular difícil, conteúdo denso e muitas expectativas de trabalho. A pandemia afastou as pessoas e esse momento do retorno presencial foi muito importante para todos nós. Esse evento é uma passagem para outra fase da vida”.

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