Para quem já está consciente de que a globalização exige uma formação muito mais diversificada do que simplesmente uma graduação ou pós-graduação, a hora talvez seja de começar a procurar meios para estudar fora do país, conhecer novas culturas e ganhar mobilidade profissional.
Levar os alunos a pensar globalmente é uma das intenções da recém-implantada Coordenação de Relações Internacionais do Cesumar, que tem à frente Maria Alice Bourdon. Ela foi responsável por trazer esta semana à instituição, a coordenadora do Edufrance no Brasil, uma entidade que representa o Governo Francês com o objetivo de atrair estudantes universitários para o seu país.
A coordenadora do Edufrance, Lígia Farias, esteve com os coordenadores de cursos e estudantes, explicando como funcionam os programas de intercâmbio com a França. O Edufrance, criado em 1998 pelos Ministérios da Educação e Relações Exteriores, tem o objetivo de atrair alunos estrangeiros para estimular a diversidade cultural do país.
De acordo com Lígia, o estudante estrangeiro é tratado como o estudante francês, usufruindo dos mesmos benefícos, inclusive do ensino gratuito nas universidades públicas.
A representante do Edufrance esclareceu ainda que a França não tem intenção de segurar o aluno estrangeiro no país, mas apenas manter vínculos, após a sua formação e volta ao país de origem.
A coordenadora da entidade explicou também sobre o duplo diploma, modelo em que o aluno cursa metade da graduação no Brasil e metade na França. A França é o país que mais tem duplo diploma hoje com o Brasil, segundo informou.
Lígia esclareceu que não existe equivalência automática dos currículos e por isso é sempre melhor passar por um convênio de cooperação acadêmica, onde os pacotes de conhecimento se equivalem.
Entre as vantagens citadas por ela para se estudar no país, está o fato de que toda a Europa hoje está se alinhando no mesmo sistema de ensino superior, o que sem dúvida é um grande passo para abrir as portas para os profissionais do futuro.
De acordo com Maria Alice Bourdon, este foi apenas o primeiro de uma série de outros encontros que pretende promover com representantes de universidades estrangeiras, visando a buscar espaços de estudos mais baratos no exterior para o aluno do Cesumar.