Ao assumir ontem a presidência do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná – Sinepe-NOPR, pela segunda vez, o vice-reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva Filho, disse que a entidade e os dirigentes das escolas precisam avançar no sentido da construção de uma ação integrada e mais colaborativa com todos os segmentos da sociedade em que estão inseridos.
No seu discurso de posse, dirigido a mais de trezentas pessoas, entre representantes de escolas, líderes políticos e empresariais, Wilson Filho destacou os desafios que se impõem a nova Diretoria e aos dirigentes das instituições de ensino, frisando que estes devem estar atentos para compreender as tendências e necessidades da sociedade.
Segundo o dirigente, "não se pode ignorar a tensão que hoje está colocada nos sistemas educacionais, seja pela instabilidade das políticas públicas da educação brasileira ou pelas condições socioculturais que vivenciamos, onde o comportamento dos jovens e crianças é construído num contexto social complexo, em que a novidade, a moda, o passageiro, assim como a mídia assumem papel determinante".
Diante deste contexto, Wilson Filho afirmou que "somente a educação pode ajudar no processo de criação de condições de maior equilíbrio social pelo seu papel de disseminadora de conhecimentos e de formadora de valores". E completou afirmando: "creio que, com nossas experiências de vida na educação, em suas diferentes esferas, também podemos contribuir com ideias e perspectivas de ação que ajudem os responsáveis pelas redes de ensino e pelo próprio ensino, a caminhar com um pouco mais de segurança em meio à turbulência atual. Para isto é necessário termos o senso de compartilhamento, de formação de redes, de identificação das melhores práticas que nos conduzam a níveis superiores".
Empossado para a gestão 2013-2015, Wilson Filho destacou ainda a presença do Sinepe em 114 municípios do Noroeste do Paraná, onde assume, conforme salientou, posição estratégica no desenvolvimento dessas cidades. "A importância das escolas privadas confirma-se, pela nossa expressiva participação no setor educacional, pelos indicadores de qualidade por elas auferidos, bem como pela nossa capacidade de mobilização política, social e econômica", concluiu.