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Cesumar fará diagnóstico da amamentação no município

Maringá vai conhecer em breve qual a prevalência de aleitamento materno existente no município em crianças até um ano idade. As informações virão de um diagnóstico populacional que será feito pelo Cesumar por meio de uma parceria com a Secretaria de Saúde e o Comitê de Aleitamento Materno do Município.
 
O levantamento começa a ser feito nesta terça-feira nas creches e unidades básicas de saúde por uma equipe de 150 estudantes dos cursos de Nutrição, Enfermagem e Fonoaudiologia, coordenada pela professora e coordenadora do curso de Nutrição do Cesumar, Giana Zarbato Longo, especializada na área de desnutrição e recuperação nutricional.
 
Mas a data principal da pesquisa, em que um número maior de mães deverá ser entrevistado para a pesquisa é 19 de setembro, data da campanha de vacinação contra poliomelite. Neste dia, em todos os postos de vacinação haverá equipes de estudantes abordando as mães que estiverem com filhos com menos de um ano de idade. O questionário é composto por 55 perguntas e as informações principais solicitadas giram em torno da alimentação da criança no período das últimas 24 horas.
 
O objetivo do diagnóstico é incluir Maringá no Amamunic, programa nacional que investiga a situação da amamentação materna nos municípios e ajuda a traçar políticas para a área. Embora exista há 13 anos e esteja presente em cerca de 200 municípios, o programa não atende Maringá por falta de dados que apontem a situação local.
 
"O levantamento que vamos fazer é muito importante, pois o Amamunic visa a promoção de políticas públicas que melhorem o percentual de aleitamento materno nos municípios e neste sentido poderá contribuir para melhorarmos os índices de nossa  cidade", comentou a responsável pela pesquisa.
 
O estudo pretende atingir todas as classes sociais. "Por isso, o dia da vacinação é estratégico, pois é a data em que todos os pais levam os filhos aos postos, independente de classe, e assim poderemos atingir melhor a nossa meta", comentou Giana, que esteve em São Paulo se preparando para coordenar os trabalhos, que seguem um padrão nacional.
 
Os estudantes que vão trabalhar no levantamento também passaram por um longo treinamento para saber como abordar adequadamente as mães e fazer o preenchimento correto do questionário. O cruzamento dos dados vai começar logo que terminar a pesquisa de campo e, segundo Giana, cerca de 40 dias depois será possível publicar os primeiros resultados.

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