O Centro de Ciências Exatas, Tecnológicas e Agrárias da Unicesumar promoveu, na última semana, a final do Desafio Fórmula 1 do CETA. O evento, idealizado pelo diretor do centro, Angelo Cesar Colombini, teve como objetivo aproximar acadêmicos do primeiro ano e professores, com a intenção de realizar uma atividade além das salas de aula, que gerasse integração e motivasse os alunos a demonstrar na prática, toda teoria aprendida.
O desafio fez parte do projeto "Agosto Zero", criado para minimizar a evasão acadêmica. Segundo Colombini, foi uma maneira de envolver os estudantes com trabalhos acadêmicos desde o início da graduação, mas também de apresentar questões sociais importantes e que precisavam de uma dedicação coletiva. "Essa gincana, mostrou aos alunos a importância do trabalho em equipe, da solidariedade, da criatividade e, também, foi uma maneira deles adquirirem novos conhecimentos como alunos, cidadãos e futuros profissionais", disse.
O desafio, que foi iniciado do mês de agosto, consistiu em algumas etapas. A primeira foi a de organização, na qual os alunos criaram uma equipe com nome, logomarca e líder, além de elegerem um professor representante junto à comissão organizadora. A segunda foi o desafio ambiental, no qual deveriam realizar ações de preservação ambiental, atos como limpar praças, plantar árvores, plantar flores, divulgar a preservação ambiental, ou seja, realizar atos em prol da natureza. A terceira, chamada de desafio social, consistiu em realizar ações humanitárias, atos de solidariedade, prestação de serviços, como arrecadação de roupa e alimento, doação de sangue, entre outros.
Para a organizadora do desafio, Sonia Tomie Tanimoto, os estudantes realizaram as etapas com louvor. "Eles demonstraram na prática, tudo o que aprenderam nos cursos. Mais do que isso, refletiram a missão da instituição, que é a de promover a educação de qualidade formando profissionais cidadãos que façam a diferença para a promoção de uma sociedade justa e solidária", afirmou.
As equipes vencedoras ganharam entre 1 e 1,5 ponto na média, para a disciplina que escolhessem. Segundo Colombini, no início a nota foi o grande motivador, mas ao longo dos meses, os alunos perceberam que o desafio era muito mais do que isso e se envolveram profundamente. "Quando se deram conta, já estavam completamente envolvidos com as questões sociais e com a diferença que cada um estava fazendo na vida de tantas pessoas. Esse projeto, sem dúvida, superou todas as expectativas", comemorou o diretor.