Conforme Camargo, as manifestações artísticas variam de forma, como também variam as relações que elas estabelecem. Ele abordou principalmente a questão real ou imaginária da imagem quando, em se tratando de arte, “sombra, luz e cor são meios de se produzir efeitos de sentido na construção do efeito visual”. Para o professor, não tem o que é real ou abstrato, tudo depende da significação. “E significação não é simplesmente o tema tratado, mas a maneira como é tratado e apresentado. É isso que nos artistas trabalhamos”, completou.
O 2º Ciclo de Artes Visuais prossegue nesta quarta-feira à noite com oficinas de cerâmica, escultura em placas de metal e ferro e escultura de madeira. O encerramento do evento acontece amanhã à noite com a palestra sobre “Mercado e Cultura”, a ser proferida pelo cineasta maringaense e consultor cultural Pery de Canti, coordenador do Festival de Cinema de Maringá.
As apresentações artísticas da primeira noite do evento ficaram por conta de três grupos: O GEDAN (Grupo de Estudos de Dança) e o Grupo de Ginástica Geral, do curso de Educação Física, e um grupo de teatro do próprio curso de Artes Visuais.
Exposição
Completa o evento acadêmico a exposição dos alunos do 1º ao 4º ano de Artes Visuais. São mais de 50 trabalhos compostos em diferentes linguagens, como pinturas, esculturas e instalações, e que seguem temas diversificados como a guerra transportada para a auto-destruição do planeta e releituras da arte brasileira.
A coordenadora da exposição, professora Patrícia Cristina Sória, considera a semana “extremamente positiva para a arte e a cultura em geral”, devido às diferentes abordagens artísticas e atividades programadas.
Os trabalhos dos alunos ficam expostos até nesta quinta-feira, em frente ao auditório Dona Etelvina, no hall da cantina do bloco 7 e na sala 29.