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O Concerto da Independência realizado pelo Coro e Orquestra Filarmônica Cesumar levou quase mil pessoas ao teatro Calil Haddad ontem (7) à noite. Incluído pela Secretaria de Cultura do Município nas comemorações da Independência, este foi o terceiro ano desta apresentação, que tem por intuito fazer uma homenagem à pátria. Como salientou a secretária de Cultura, Flor Duarte, "se o dia é festivo, nada melhor do que a música para comemorar".
O prefeito Sílvio Barros também estava presente e destacou a parceria entre o município e o Cesumar nas celebrações da independência. Já o reitor, Wilson de Matos Silva, disse que a "Educação é o caminho mais eficaz para a independência de um país". Mas as autoridades foram breves em suas palavras, já que o motivo principal da noite era a música.
O Concerto começou com o Coral Cesumar que interpretou, sob a regência de Marcus Geandré, quatro canções. Na sequência, houve uma homenagem aos 200 anos de Chopin com a solista Pâmela Ramos executando ao piano Scherzoi op.31 Nº 2.
Sob a regência do maestro Davi Oliveira, o programa seguinte foi mesclado por músicas eruditas e populares, incluindo desde Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Eu sei que vou te amar), G. Peixe (Mourão para Orquestra de Cordas) a Shore (A sociedade do Anel – do filme Senhor dos Aneis). Verdi (La Donna è Mobile, da Ópera Rigoleto, interpretada pelo tenor Enilton Cavalcanti), Bach (Jesus Alegria dos Homens, da Cantata 147), Wagner (Grande Marcha da "Suite Tannäuser"), Lara (Granada Ïantasia Espanhola", interpretada por Marcus Geandré), L. Fernandez (Batuque) e o Hino à Independência completaram o programa.
O público aplaudiu em pé e algumas pessoas, como o empresário José Ari Gomes, que pela primeira vez assistiu a uma apresentação da OFC, disseram que foi um espetáculo "maravilhoso e emocionante". A pianista Gláucia Romano Neves, diretora de um instituto de música, disse que tem acompanhado o trabalho da Orquestra Cesumar e nota um "progresso na maneira de tocar". Ela também elogiou o cuidado do maestro Davi Oliveira ao escolher o repertório e incluir sempre músicas próprias para orquestra ao invés de optar simplesmente pelos arranjos.