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Curso de Engenharia Ambiental testa sacolas biodegradáveis


O curso de Engenharia Ambiental do Cesumar deu início a um pesquisa para testar  o índice de degradação de sacolas plásticas biodegradáveis e oxibiodegradáveis utilizadas nos supermercados de Maringá e assim saber se de fato elas estão diminuindo a poluição do meio ambiente.

O uso de sacolas biodegradáveis tornou-se obrigatório para os supermercados desde 2009, mas não existe comprovação se de fato elas se decompõem no prazo de seis meses conforme informado, segundo observou a  coordenadora da pesquisa, professora Thaise Moser Teixeira.

De acordo com a pesquisadora, que tem ao seu lado um grupo de estudantes do segundo ano do curso, existem pesquisas em Minas Gerais e São Paulo mostrando que as sacolas não se degradaram no tempo esperado. "Nós resolvemos então investigar essa situação em nossa região, testando as sacolas encontradas nos supermercados de Maringá."

A pesquisa demorará de seis meses a um ano para ter os resultados finais, uma vez as sacolas recolhidas nos supermercados da cidade  foram enterradas e somente serão desenterradas dentro desses dois prazos. Ao mesmo tempo em que se observará o nível de decomposição, as biodegradáveis também poderão ser comparadas com sacolas de plásticas convencionais enterradas no mesmo dia.

"A maioria das marcas das sacolas encontradas traz a informação de que o plástico vai se decompor em até seis meses, uma vez que a sacola, quando descartada, começaria a ser utilizada como nutriente pelos micro-organismos do meio ambiente. Então, essa sacolinha seria aos poucos digerida, algumas partes sendo corroídas até a decomposição e a destruição total do plástico. Daqui a seis meses poderemos saber se isso de fato acontece e qual o nível de decomposição com as marcas utilizadas em Maringá", esclareceu a professora Thaise Moser.

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