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Escola de Fábrica certifica 503 jovens no próximo sábado


Pelo menos 120 jovens atendidos pelo projeto já estão trabalhando diretamente na área de formação, contribuindo na  renda familiar



No próximo sábado (15), 503 jovens do projeto Escola de Fábrica vão receber seus certificados no Centro Universitário de Maringá (Cesumar), numa solenidade onde estarão presentes também familiares, representantes de entidades e das empresas parceiras do projeto. A solenidade está marcada para as 16 horas, no Ginásio de Esportes da instituição.


O Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal - gerenciada pelo Cesumar na região - que tem por objetivo a inclusão social de jovens de baixa renda por meio da formação profissional em empresas ou indústrias. Para participar o jovem precisa ter entre 16 e 24 anos e a família uma renda máxima de três salários mínimos.


Além de possibilitar a vivência prática nas empresas, o projeto teve parte teórica e trabalhou conteúdos escolares, aulas de cidadania e desenvolvimento pessoal. Dos setecentos jovens inscritos, 503 concluíram o curso em maio passado, dos quais 120 estão empregados na própria empresa ou em atividades similares. Durante o período do curso, os jovens foram beneficiados com bolsa de meio salário mínimo por mês.


O projeto foi implantado na região em setembro do ano passado, atendendo a Maringá e outros 22 municípios. Cada localidade pôde escolher o curso que mais lhe interessava, de acordo com as necessidades locais de formação de mão-de-obra.


No total foram oferecidos 36 cursos, que foram desde Qualidade no Atendimento de Cliente, Produção Têxtil, Produção Frigorífica, Artesanato, Produção Agropecuária, Estética Pessoal, Programação e Modelagem Têxtil, Produção de Calçados, Produção de Fiação até Produção de Postes e Ferragens.


Avaliação


Para a coordenadora do Escola de Fábrica, professora Maria Helena Krüger, o projeto oferece retorno para a sociedade, que recebe jovens capacitados e para as empresas, que criam a oportunidade de capacitar sua própria mão-de-obra de qualidade. Ela também destacou o benefício para o Cesumar com a possibilidade de fazer sua contribuição com a responsabilidade social e o desenvolvimento humano.


A assistente de desenvolvimento pessoal da indústria de postes Romagnole, Sheila Cristiane da Silva, disse que foi bastante interessante a participação no projeto porque permitiu à empresa treinar sua mão-de-obra e depois contratar os alunos, atendendo às suas necessidades. Já a chefe de programação de produção da Recco Lingerie, Terezinha Beraldo, considerou o projeto um benefício "porque pegamos as meninas e treinamos do nosso jeito". "É mais fácil do que trabalhar com pessoas que vem com os costumes de outras empresas", conclui. Na Romagnole foram empregados sete jovens e na Recco cinco.

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