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Especialista da Oracle lança Java 7 no Cesumar


O engenheiro sênior da Oracle nos Estados Unidos, Roger Brinkley, líder mundial da Comunidade Java ME, esteve ontem (22) no Cesumar para fazer o lançamento do Java 7, a mais recente versão dessa ferramenta utilizada na construção de sistemas web, móveis (celular, tablets), embarcados (videogames, televisões, robôs, carros) e corporativos. Maringá foi uma das poucas cidades brasileiras privilegiadas com o lançamento. De acordo com o especialista, "por causa dos profissionais aqui existentes, que estão à frente da comunidade de usuários Java na região, e da ótima receptividade que sempre temos". Presente pela segunda vez na instituição, Brinkley fez palestra para estudantes, professores dos cursos de tecnologia da informação e profissionais da comunidade, discorrendo sobre as novidades do programa e as características brasileiras e regionais desse mercado.

Por que o Brasil foi escolhido para esse roadshow, e por que Maringá está na lista de cidades brasileiras?
O Brasil por duas razões: uma por causa do número de desenvolvedores Java e outra por causa dos esforços e do engajamento das comunidades de desenvolvedores no campo do Open Source, muitas vezes sem interesse comercial ou mesmo do governo.  Maringá faz parte do nosso roteiro por causa dos profissionais aqui existentes, como o professor Edson Yanaga, que estão à frente da comunidade de usuários Java na região, e da ótima receptividade que sempre temos.

Quais são as principais novidades do Java 7?
As principais novidades introduzidas no Java 7 são o framework Fork/Join, que permite aumentar o desempenho de aplicações Java aproveitando os múltiplos núcleos/processadores das máquinas atuais; o invokedynamic, que permitirá que linguagens dinâmicas possam executar de modo mais rápido na JVM; a nova sintaxe da linguagem para o gerenciamento automático de recursos de I/O; e outras melhorias introduzidas pelo Project Coin.

Existe diferença entre desenvolvedores brasileiros e de outros países?
Não vejo diferença entre desenvolvedores de outras regiões e os brasileiros. Vejo desenvolvedores diferenciados em todos os lugares, inclusive no Brasil. Eu vivo em uma pequena cidade de 10 mil habitantes, e vejo muita gente boa mesmo lá. Os desenvolvedores brasileiros trabalham muito, o que é muito importante, alem de possuírem um perfil criativo muito interessante.

Com a compra da Sun pela Oracle, como isso impactou nas comunidades Java?
Java é extremamente importante para a Oracle. Por isso, se Java vai bem, então a Oracle vai bem. Mas é interessante observar como outras grandes empresas do setor de TI também estão adotando fortemente o OpenJDK (Java Developers Kit): IBM, Apple, Red Hat, SAP, dentre outras.  A Oracle também respeita muito as comunidades, e isso é demonstrado pelo grande esforço com os podcasts, que vão além de um simples documento que, às vezes, não ressalta a ênfase que tenta se dar em alguns temas.

O que esperar para o futuro?
Esperamos um caminho de sólida direção, e o lançamento mais eficiente de novos releases e melhorias, fazendo com que eles sejam lançados mais rapidamente.

Que cidades o senhor está visitando nessa vinda ao Brasil?
Onze cidades: Porto Alegre, São José do Rio Preto, Brasília, Goiânia, São Paulo, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Salvador, Toledo e finalizo em Maringá.

E o senhor já tem planos de voltar ao Brasil novamente?
Sim, se tudo der certo estarei aqui novamente em dezembro.

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