Estudantes de Direito participam de Audiência Simulada sobre Brumadinho

Audiência faz parte das atividades que são desenvolvidas na Clínica Jurídica

Um bom profissional precisa lidar com inúmeros desafios durante a carreira e para preparar os estudantes de Direito às exigências do mercado de trabalho, a Clínica Jurídica desenvolveu um projeto interessante com os acadêmicos do terceiro semestre: eles simularam uma audiência pública sobre o acidente que ocorreu em Brumadinho. A atividade foi apresentada para os demais alunos da graduação nos períodos matutino e noturno nos dias 11 e 13 de junho.

O coordenador do curso de Direito, Paulo André de Souza, agradeceu o convite para participar do evento e destacou a importância de os alunos conhecerem e participarem de audiências públicas. “É um momento em que de fato as pessoas são ouvidas e temos a democracia acontecendo. A audiência pública tem um viés técnico, mas social muito forte também e é fundamental que o profissional de Direito conheça e saiba como participar dessas audiências”.

A professora Tatiana Mochi destaca que para a realização da Audiência Pública simulada, o debate e estudo sobre o caso iniciou em sala de aula. “Analisamos em sala de aula o caso de Brumadinho e as repercussões que a situação teve nas várias áreas do Direito como, direito civil, penal, empresarial e do trabalho. O desafio dos alunos foi enorme, porque precisaram pesquisar doutrina, jurisprudência e legislação com base no que foi divulgado sobre o caso. A partir daí eles apresentaram um parecer jurídico sobre o tema, como se fossem um escritório de advocacia que foi contratado para atuar no ocorrido”.

Os alunos foram divididos em personagens que representavam os envolvidos no acidente, como a empresa Vale e vítimas do rompimento das barragens. “Foi muito legal ver os estudantes assumirem o protagonismo nessa audiência pública simulada. Foi um momento importante para entenderem a relevância de discutirem assuntos atuais, ainda mais sobre Brumadinho, considerando a quantidade de barragens que temos no Brasil”, conta Tatiana.

Como parte da atividade, alguns alunos representaram personagens que vivenciaram o acidente. Gabriel Dias fez o papel de um diácono da Igreja Católica, que realiza cerimônias fúnebres. Dias relatou como ficou a rotina do personagem, devido às inúmeros vítimas que o rompimento da barragem causou. Já a aluna Maria Vitória representou uma moradora da comunidade que viu a sua família ser soterrada pela lama.

 

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