Unicesumar
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Estudantes ensinam deficientes visuais a reconhecer plantas medicinais


Alunos do 3º ano do curso de ciências biológicas do Cesumar, sob a orientação da professora Patrícia da Costa Zonetti, fizeram hoje uma palestra sobre plantas medicinais  para portadores de deficiência visual que freqüentam o Caedev  (Centro de Atendimento Especializado aos Deficientes Visuais), ligado à escola Benedita Natália de Lima, no bairro Santa Felicidade.O objetivo foi ensinar os alunos a identificar as plantas pelo olfato, tato e paladar.
 
A palestra foi feita pelos acadêmicos Elito Rodrigues e Rosana Felipe da Silva como parte do projeto de extensão do Cesumar de Educação Ambiental. Eles levaram mudas de plantas medicinais para a sala de aula para facilitar o trabalho. Foram doze ao todo, como babosa, alecrim, erva-cidreira, cavalinha e outras. Além de saber como utilizar as plantas medicinais e cada função, os portadores de deficiência visual também conheceram a história de cada uma.
 
Os acadêmicos explicaram sobre os benefícios que as plantas oferecem para a saúde, mas alertaram que é preciso sempre procurar auxílio de um médico antes de se automedicar. Para a portadora de deficiência visual Elizabete Beatriz dos Santos, a palestra foi interessante e necessária. Ïiquei conhecendo plantas que não conhecia, foi muito útil", afirmou.
 
A professora de Braille, Tânia Bemara Souza Cascamale, conta que esse projeto foi importante para os alunos, pois ajudou a complementar o trabalho teórico que faz com eles. "É bom porque com esse contato, eles vão conseguir diferenciar uma planta da outra, não fica só no papel", disse ela.
 
Os alunos que participaram do projeto têm entre 18 e 82 anos e, segundo a professora, a maioria perdeu a visão de três a cinco anos atrás e precisa reaprender a identificar coisas que antes conheciam pelo contato visual.

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