O professor Dilmar Guedes, que ministrou aula de pós-graduação no curso de Academias e Personal Training do Cesumar neste final de semana, disse que o desenvolvimento da força física é importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Ele é uma das referências no país em fisiologia e anatomia humana, mestre em Ciências da Saúde e autor de cinco livros reconhecidos no meio acadêmico.
De acordo com Guedes, que também fez uma palestra aberta na sexta-feira à noite, hoje em dia é muito mais importante o conceito de treinamento de força para a saúde e esporte do que para a estética simplesmente. A força física é obtida pelo fortalecimento da musculatura e é importante para a melhoria da qualidade de vida de idosos, hipertensos ou cardiopatas, por exemplo.
"Até algum tempo atrás só se falava em musculação ligada à estética. Nos últimos anos, se percebeu que para realizar algumas atividades diárias, como subir escada, carregar objetivos mais pesados, aquele avô que gosta de carregar o neto no colo, por exemplo, começa a ter limitação pela perda de força. A pessoa começa a perder força na segunda metade da terceira década, muito mais cedo do que se imaginava. O treinamento de força é fundamental , então, para se realizar essas atividades da vida diária. Essa independência vai, com certeza, melhorar a qualidade de vida, além de prevenir doenças como diabetes e osteoporose, entre outras", explicou o professor.
Conforme Guedes, as pesquisas não apontam ainda uma idade certa para início da prática da musculação, mas por ser uma atividade que se faz individualmente e exige concentração é mais fácil envolver a pessoa a partir da adolescência. No entanto, para qualquer idade, é fundamental que os exercícios sejam orientados por profissionais qualificados e capazes de atender as necessidades individuais de cada um.
"Os conhecimentos em educação física têm andado muito rápido e os profissionais precisam estar atualizados para fazer um bom atendimento", observou Guedes, que dá aulas no curso de Personal Training do Cesumar já há quatro anos.