Formandos de administração fazem mostra de trabalhos


Em uma exposição semana passada no bloco 8, os formandos de administração do período noturno apresentaram os trabalhos que desenvolveram este ano em empresas e entidades sociais para a conclusão de curso. A mostra reuniu painéis desenvolvidos por dez equipes.

O professor Luciano Santana, responsável pela disciplina de Responsabilidade Social, que aplica o projeto, explica que a ideia é levar os alunos a vivenciar situações reais e colocar em prática todo o aprendizado do curso, provocando o amadurecimento do conhecimento que ganharam.

"A proposta é que os alunos iniciem fazendo um diagnóstico de uma empresa ou entidade, desenvolvam um trabalho de melhoria e deixem um legado sustentável nessas organizações. Em cima disso, eles devem, ao final, produzir um artigo científico e buscar publicação", esclareceu.

Várias entidades de atendimento a crianças e idosos, pequenas indústrias, comércio e até salão de beleza foram atendidos pelos projetos dos estudantes, que em muitos casos apresentaram resultados surpreendentes.

Para o pequeno empresário Antônio Carlos da Cunha Bacelar, que tem uma fábrica de cintos em Floresta (25 km de Maringá), onde trabalham 25 funcionários, o trabalho dos alunos resultou numa melhor organização da empresa e ampliou a visão de gestão que tinham os sócios.

"Não havia planejamento, atrasávamos entregas, os funcionários faltavam muito, não tínhamos logotipo. Essas coisas não eram importantes para nós. Mas nossa visão mudou e hoje temos uma gestão diferenciada. Os alunos mudaram o layout de produção, ajudaram a criar nossa missão e até a implantar um programa de reconhecimento aos funcionários assíduos, com a entrega de cestas básicas. Tudo isso mudou nossa condição e hoje estamos até saindo de uma dívida e equilibrando nossas finanças", relatou Bacelar.

Para o coordenador do curso de Administração, Anderson Toregeani, os trabalhos foram muito satisfatórios, enquanto para a diretora do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Vera Lúcia Hirst,  a vivência dos alunos em situações reais cria um aprendizado diferenciado e gera um comprometimento maior com a profissão. "Nós ficamos bem satisfeitos em ver a qualidade desses trabalhos", concluiu.

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