Funcionando no campus do Cesumar desde 2007, a extensão do Juizado Especial Cível , que atua com a participação de estudantes de Direito e ajuda os juizados de Maringá a desafogar o volume de trabalho, pode tornar-se modelo para outras cidades.
O sistema chamou a atenção do juiz José Foglia, do Juizado Especial Cível de Paranavai. Ele esteve na instituição sexta-feira passada para conhecer o modelo, ao lado da juíza do 3º Juizado Cível de Maringá, Liege Gouveia Bonetti.
De acordo com o juiz, o número de processos nos juizados especiais (responsáveis por atender ações que não ultrapassem o valor de 40 salários mínimos) cresceu muito nos últimos anos, avolumando o trabalho dos juízes.
"A parceria com uma universidade pode ser uma ótima solução para garantir a celeridade dos processos", comentou o juiz. Ele foi recebido pelo coordenador do curso de Direito, Carlos Alexandre Moraes, pela coordenadora do Juizado, Andryelle Vanessa Camilo e pelo coordenador do Núcleo Jurídico, Márcio Candeo. Flogia disse que pretende buscar essa parceria com uma das instituições de Paranavaí.
Funcionando há cinco anos, a extensão do Juizado Especial Cível do Cesumar realiza em média 600 audiências por ano e encaminha cerca de 300 processos, além de prestar centenas de orientações a pessoas da comunidade. Com a participação de estudantes de direito e orientação de advogados, os processos seguem o trâmite normal e vão para o juiz apenas para homologação final.
O juizado está instalado no térreo do bloco 7 (área externa) e atende de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.