A partir de hoje até sábado, o "Justiça no Bairro" acontece no campus da Unicesumar. Durante os três dias, diversos serviços do Poder Judiciário do Estado estão concentrados na instituição para facilitar e multiplicar o acesso da população de baixa renda. O projeto tem como parceiros a Prefeitura Municipal, o Sistema Fecomércio - Sesc/Senac e a Unicesumar.
O projeto encontra-se no décimo ano e terceira edição em Maringá e conta com mais de 400 pessoas envolvidas na organização e atendimento à população, desde juízes, professores e alunos de direito e serviço social a profissionais da saúde.
Durante esta quinta e sexta-feira, 230 audiências dos juizados especiais cíveis de Maringá ocorrem na Unicesumar, atendendo ações principalmente relacionadas a companhias aéreas, bancos, prestação de serviço, DPVAT e interdição judicial. São audiências que foram previamente agendadas a fim de desafogar a quantidade de processos que correm nos juizados da cidade.
O maior movimento de pessoas, entretanto, deve acontecer no sábado (22), quando o evento é aberto a pessoas de baixa renda que tenham problemas para serem resolvidos na justiça. Os atendimentos se estenderão no âmbito do direito de família, tais como, divórcio, pensão alimentícia, pedido de guarda e responsabilidade, reconhecimento de paternidade e de maternidade, reconhecimento de união estável ou dissolução, DNA, retificação de registro civil, interdição judicial e cobranças do DPVAT.
"Para o dia 22 a maior demanda reprimida certamente será o divórcio. Mas, no geral, acredito que apenas no último dia o movimento ultrapasse de 5 mil pessoas atendidas em todas as áreas", afirma a desembargadora Joeci Machado Camargo, coordenadora do Justiça no Bairro.
As atividades do "Justiça no Bairro" encerram às 18h, quando haverá a realização de casamento coletivo, com a participação de 200 casais, segundo informou a Secretaria de Assistência Social de Maringá.
Todas as atividades do Justiça no Bairro vão ter um resultado efetivo, que é desafogar as ações dos Juizados Especiais. "A partir do momento que se resolve o processo em uma atividade como esta, automaticamente a pauta do juiz é liberada para que ele possa acelerar outros processos que estão sem data prevista", explica a desembargadora.
As pessoas que precisarem de atendimento necessitam estar com os documentos pessoais.