Após o término da graduação, é hora de pensar na
continuação do aprendizado. Fazer uma pós-graduação – especialização ou
mestrado - fora do país é uma opção viável para quem pretende obter sucesso na
carreira. Mas quem não possui recursos financeiros disponíveis que podem chegar
a mais de R$ 100 mil não deve desanimar. Concorrer a bolsas de estudo ofertadas
por governos e instituições estrangeiras é uma saída para dar sequência aos
estudos.
Júlio Felippe Bicudo é um exemplo de persistência que deu
certo. Após concluir a graduação de Administração, com Habilitação em Comércio
Exterior na Unicesumar em 2009, foi candidato, em 2010, a uma bolsa de estudos
concedida pelo governo chinês, através da Embaixada da República Popular da
China no Brasil. Sem sucesso em sua primeira tentativa, Bicudo concorreu à vaga
no ano seguinte e foi selecionado em 1º lugar.
O estudante do curso de Economia e Negócios
Internacionais da Dongbei University of Finance and Economics (DUFE), participa
de um programa de mestrado com duração de três anos concedido por um
intercâmbio do governo federal; e está sob os cuidados da China Scholarship
Council (CSC). Júlio defende a sua tese ainda no primeiro semestre de 2014.
"Eu já tinha morado fora do Brasil, mas a
experiência de fazer um mestrado no exterior é única. Não é fácil deixar a
família, os amigos e a segurança do lar para se adaptar a um novo local. Quem
faz esta escolha enfrenta períodos de solidão e tem saudades de casa. Mas vale,
e muito, a busca por novos horizontes.", complementa Bicudo. O ganho acadêmico,
o aprendizado cultural, pessoal e profissional é grande. Uma dica? Estude. O
conhecimento teórico e prático adquirido durante a graduação é essencial para o
êxito do estudo no exterior.