Os integrantes da Orquestra Filarmônica Cesumar (OFC) recebem da Câmara Municipal de Maringá o "Título de Mérito Comunitário" nesta quinta-feira. A homenagem foi proposta pelo vereador Heine Macieira em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pela OFC à comunidade maringaense na área cultural.
A entrega do título ocorre às 16 horas no plenário da Câmara. Para o regente da orquestra, maestro Davi Oliveira, receber essa homenagem é motivo de muita alegria.
"Sentimo-nos honrados e reconhecidos. Isso mostra que a Orquestra Cesumar está consolidada e que os seus nove anos de existência foram bastante profícuos", disse ele, lembrando e agradecendo "o grandioso carinho" que a cidade de Maringá tem pelo grupo.
História
Fundada no ano de 2003 , regida e dirigida por Davi Oliveira, desde a criação, a OFC tem um trabalho voltado a aproximar a música de orquestra da população. Muitos de seus concertos são didáticos e com acesso gratuito ao público.
A orquestra é composta por 60 músicos voluntários, com formação acadêmica e técnica específica em cada instrumento.
Em seus nove anos de história, a Filarmônica Cesumar – mantida pela Centro Universitário de Maringá - já realizou mais de 200 apresentações em Maringá e cidades como Curitiba, Londrina, Apucarana, Jacarezinho, Paranavaí, Campo Mourão, além de Presidente Prudente (SP) e outras.
Em agosto deste ano apresentou-se no Teatro Guaíra, em Curitiba, onde gravou o seu terceiro DVD e foi muito aplaudida pelo público da capital.
Suas composições são do chamado "período romântico". Isso quer dizer que violinos, violas de arco, violoncelos, contrabaixos (sessões de cordas), flautas, oboé, clarinetes; fagotes, trompas, trompetes, trombones, tuba (sopros) e tímpanos, piano e todo conjunto da percussão sinfônica compõem a orquestra.
Entre os principais atrativos está o repertório diversificado, capaz de agradar ao público erudito e até mesmo fãs de rock.
O regente Davi Oliveira defende que uma orquestra deve executar diversos estilos e gêneros musicais. "Isso atrai as pessoas que nunca ouviram uma orquestra, levando uma imagem diferenciada do trabalho da música sinfônica. A popularização da música orquestrada desmistifica e quebra a resistência das pessoas, trazendo uma belíssima aproximação didática, na qual as outras obras poderão ser apresentadas", argumenta o regente.