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Palestrante do EPCC destaca aumento de pesquisa nas IES particulares


Aconteceu ontem a abertura do 6º EPCC, Encontro Internacional de Produção Científica do Cesumar. A cerimônia começou por volta das 19h e o auditório Dona Etelvina esteve repleto de convidados, pesquisadores, professores e alunos e que estão apresentando trabalhos durante esta semana.

O reitor Wilson Matos abriu a noite demonstrando entusiasmo com o aumento das pesquisas científicas na instituição. Matos ressaltou ainda que o Brasil não precisa de pessoas que morram por ele, mas sim de pesquisadores que descubram novos horizontes. "Eu sempre pergunto para a minha equipe de direção 'o que vocês estão fazendo de novo no trabalho de vocês?' E é isso que descobriremos de nossos pesquisadores neste evento."

A diretora de pesquisa Ludhiana Bertoncello revelou que estava otimista com a grande produtividade do Cesumar. "O EPCC reúne o resultado de todo o trabalho interno, dos docentes, dos discentes, dos alunos bolsistas e dos pesquisadores, do Cesumar, como região e também do país. A maior importância dele é essa troca de pesquisas, de informações científicas que ocorre na hora das comunicações, das discussões dos grupos, e do painel dialogado. Isso tudo é muito rico. É muita felicidade para uma comunidade acadêmica poder ter um evento que faça isso". Ludhiana ainda lembrou que outro grande objetivo do evento é avaliar os programas de iniciação científica dos alunos bolsistas do Cesumar.

Palestra

A palestra da noite foi proferida por Sérgio Missiaggia, diretor superintendente da FUNADESP (Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular). O  tema foi o avanço das pesquisas institucionalizadas na IES (Instituições de Ensino Superior) particulares.

Para Missiaggia, a produção científica nas instituições privadas do país tem crescido significativamente. Segundo o palestrante, o ato de fazer pesquisas ajuda o aluno a se desenvolver melhor na graduação. "As instituições privadas estão começando a desenvolver pesquisas, elas vêm intensificando o processo de uns dez anos para cá. Houve uma grande preocupação em também fazer pesquisa, porque para ter um bom ensino, é fundamental que se tenha uma boa pesquisa", acrescentou o palestrante, lembrando que o próprio EPCC teve menos de 90 trabalhos divulgados na primeira edição e neste ano são 727 pesquisas apresentadas.

"Na década de 90,  o Brasil formava apenas um mil doutores por ano. Então, iniciou um processo de aceleração na produção de novos doutores no Brasil. Hoje, o país tem cerca de 200 mil pesquisadores. E graças às intensificações na elaboração de novas pesquisas, e incentivo a especializações formamos hoje mais de 12 mil doutores por ano", informou Missiaggia.

O diretor da FUNADESP esteve ontem pela segunda vez na instituição e encontrou um novo cenário no campo científico. "É com grande satisfação que retorno aqui. Há oito anos eu fiz uma palestra no Cesumar, bem no início das produções científicas. O Cesumar estava começando a receber bolsas do CNPq. Hoje vejo esse grande número de trabalhos e só pode representar o grande esforço que a instituição está fazendo para a produção de pesquisas." Cerca de 450 trabalhos expostos no EPCC deste ano são do Cesumar.

O EPCC continua até sexta-feira. Na programação de hoje, aconteceram as primeiras apresentações de pesquisas científicas, além da palestra com o presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, professor titular e coordenador da Cátedra UNESCO da Universidade de Brasília, Volnei Garrafa. O tema abordado por Garrafa foi: A Inclusão Social no Contexto da Bioética. No período da noite acontecerá a apresentação de trabalhos orais, painéis e grupos de discussão.

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