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Pesquisadora de nutrição vem do Japão para palestra na Unicesumar


O curso de Gastronomia da Unicesumar, em parceria com a JICA (Japan International Coperation Agency), promoveu, na noite de ontem (16), a palestra com a pós-doutora em nutrição, Satomi Ishii, professora na Rakuno Gakuen University. O tema abordado foi a pesquisa sobre a nutrição na 3ª idade e a culinária tradicional do Japão. A palestra foi assistida por alunos de gastronomia e nutrição.

Segundo a professora de gastronomia Queila Turchetto, a interação entre as culturas é muito importante, ainda mais em Maringá, que possui envolvimento com a nação japonesa de maneira muito intensa. Ela acrescentou que a vinda da palestrante traz ainda mais prestígio para o curso, já que a Unicesumar foi um dos lugares escolhidos por ela para ministrar a palestra.

Para Queila, a ex-aluna Helena Sato, foi de fundamental importância para a realização do evento. "Ela fez graduação e pós-graduação aqui na instituição, depois conseguiu bolsa no Japão e a professora Satomi Ishii a orientou", disse.

De acordo com Helena, a orientação durante o curso foi excepcional, por isso o interesse em trazê-la ao Brasil para que mais alunos também tivessem a oportunidade de ouvi-la. "A gente sabe que existe a diferença de cultura e eu pensava muito nisso, mas em se tratando de dieta saudável, a preocupação é a mesma. Estou feliz que ela possa falar um pouco sobre isso e sobre a pesquisa dela aqui na instituição que me formou."

A palestrante abordou fatores que interferem na longevidade dos idosos japoneses e, segundo ela, alguns dos problemas principais da alimentação dessa faixa etária são a falta de proteína e o excesso de sal, por isso é importante aprender a comer com mais qualidade. "Devido à restrição calórica dos alimentos, muitas vezes os idosos desenvolvem anemia e ficam desidratados", afirmou.

Durante a palestra, Satomi Ishii mostrou pirâmides alimentares, falou sobre os alimentos consumidos com mais frequência e sobre como equilibrar a alimentação no dia a dia. Acompanhada de um intérprete, a professora mostrou a diferença entre as refeições realizadas pelos japoneses e a que se consome no Brasil.

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